O terceiro boletim de balneabilidade do Paraná, divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Instituto Água e Terra (IAT), mostra que 43 pontos no Litoral estão em boas condições e 15 não são impróprios ao banho e esportes náuticos – cerca de 26%. É um local impróprio a mais que no boletim da semana anterior.
Destes 15 pontos, 10 são permanentemente impróprios e devem ser evitados o ano todo, tanto para o banho quanto para práticas esportivas:
Guaratuba (7): rio Brejatuba (Praia das Canoas), galeria da rua Marechal Deodoro, canal da rua Clevelândia, canal do Camping Municipal (Brejatuba), rio das Pedras, rio do Tenente (Nereidas) e rio Saí-guaçu (Barra do Saí).
Matinhos (2): rio Matinhos (Flamingo), e canal Caiobá (Caiobá).
Pontal do Paraná (1): rio Olho D’água (balneário Olho D’água).
Os cinco locais no Litoral monitorados semanalmente que foram considerados impróprios ficam à direita do trapiche de Encantadas, na Ilha do Mel, em Paranaguá; na Avenida Principal do balneário Olho D’Água e nas proximidades da Rua São Luiz, no balneário de Ipanema, ambos em Pontal do Paraná; na altura da Rua Alois Cicatka, em Guaratuba; e na Ponta da Pita, em Antonina.
No Interior, os banhos não são indicados no Rio Paranapanema, em Primeiro de Maio, no Norte, próximo ao terminal turístico do município. Os outros 16 pontos do interior foram aprovados.
Boletins
Os boletins de balneabilidade são disponibilizados semanalmente pelo IAT, durante a temporada de verão, período em que há maior fluxo de usuários nos locais monitorados.
As amostras de água são coletadas nas segundas-feiras e analisadas durante a semana no laboratório do instituto, em Curitiba. Ao longo desta temporada de verão, serão emitidos oito boletins, até o dia 9 de fevereiro de 2023, na semana do Carnaval. A ação é parte do projeto do Governo do Estado para a temporada de verão.
O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui aquático.
Riscos à saúde
Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).
As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.
A avaliação é feita seguindo determinações da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 274/2000.
Fonte: CORREIO DO LITORAL.COM