Não nos enganemos. Temos um longo caminho a percorrer. Este vírus vai permanecer durante muito tempo. Não há dúvida que o isolamento e o distanciamento social diminuiram a cadeia de transmissão em muitos países. Mas este vírus continua extremamente perigoso e a população mundial permanece suscetível.
No Reino Unido os números continuam a aumentar. O país registou 763 novas mortes por COVID-19 nos hospitais nas últimas 24 horas e ultrapassa a barreira das 18 mil vítimas mortais (18.100). No entanto, estes números não levam em consideração o número de mortes nos lares de idosos ou entre as comunidades. O governo britânico tem sido alvo de críticas generalizadas na resposta à crise sanitária, principalmente pela falta de equipamento de proteção e pelo reduzido número de testes.
Em Itália, o número de vítimas mortais ultrapassa as 25.000 (25.085) – mas há mais pessoas a recuperar. Os números desta quarta-feira deram conta de 437 novas mortes nas últimas 24 horas. No entanto, o número de pacientes diminuiu pelo terceiro dia consecutivo, para um total de 107.699. Existem quase 2400 pessoas nos cuidados intensivos – trata-se do menor número desde o dia 18 de março. O governo italiano planeia ativar a “fase 2”, levantando restrições impostas desde o dia 9 de março – que se devem prolongar até ao dia 3 de maio.
Os últimos números de Espanha também assistem a uma estabilização, com 435 mortes nas últimas 24 horas.
França conta agora mais de 21 mil mortes no total (21.340). Um número que assistiu a uma subida nas últimas 24 horas (+ 544). As autoridades de saúde francesas dizem que o número de pessoas internadas ou nos cuidados intensivos continua a diminuir lentamente, mas que a epidemia é “grave” no território francês.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, agradeceu ao setor agrícola da Bretanha pelos esforços no abastecimento do país durante a pandemia.
Fonte: Euronews