“Covid é para o Brasil como as bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki”. Veja porque, em O que tem em O FATO

Há 75 anos do genocídio nuclear de Hiroshima, Ligiane Ciola e Silvia Calciolari relembram a data e comparam com o número de mortes que a Covid está a provocar no Brasil

"Covid é para o Brasil como as bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki". Veja porque, em O que tem em O FATO 
                
                    Há 75 anos do genocídio nuclear de Hiroshima, Ligiane Ciola e Silvia Calciolari relembram a data e comparam com o número de mortes que a Covid está a provocar no Brasil

A jornalista Silvia Calciolari não tem dúvidas: “A Covid tem potencial para matar tanto quanto as bombas de Hiroshima e Nagasaki”, o maior genocídio que a humanidade assistiu impotente e que deixou os responsáveis impunes. A comparação não é gratuita e deriva do FATO que hoje (6) se completam 75 anos do lançamento da bomba nuclear americana sobre a cidade de Hiroshima. De acordo com dados históricos, o impacto da bomba matou imediatamente 40 mil pessoas; nas horas seguintes matou outras 60 mil. O saldo de mortos jamais poderá ser contabilizado com precisão, assim como jamais conseguiremos precisar o número de mortes como consequência direta da COVID. O balanço global dos óbitos é de mais 700 mil, no Brasil já contabilizamos 97.256 mortes. Veja em O QUE TEM EM O FATO, a relação entre as notícias do dia com toda a crise humana que o ser humano está enfrentando. Dos crise hídrica à falta de alimentos e a opção do uso de gafanhotos como fonte de proteína alimentar, e ainda, os números dos boletins de evolução da epidemia em contraste com a vontade do capital de retornar todas as atividades à “normalidade” para não ter prejuízos econômicos. 

O MAIOR GENOCÍDIO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE COMPLETA 75 ANOS

Os versos são do poeta brasileiro Vinícius de Moraes, que também foi diplomata. Anos depois, Gerson Conrad musicou. Você certamente já ouviu essas palavras com a banda Secos e Molhados.

A música faz referência a um dos episódios mais incrédulos da humanidade, a bomba atômica que destruiu a cidade que era base militar japonesa, Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

Três dias depois, mais um ataque nuclear destruiria outro alvo, a cidade Nagazaki. Mas o Japão só se renderia e daria fim à guerra no dia 2 de setembro de 1945. 

Hoje, 75 anos depois do bombardeio, Hiroshima está reconstruída. Tornou-se uma das cidades mais modernas e desenvolvidas do Japão.

Memorial da Paz de Hiroshima foi construído para não deixar que o mundo se esqueça do que uma bomba atômica é capaz.

 

Relembre

A Segunda Guerra Mundial começou quando a Alemanha invadiu a Polônia em 1939 e terminou com a rendição do Japão em 1945.

De um lado os Aliados (grupo liderado por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética) e do outro lado o Eixo (formado principalmente por Alemanha, Itália e Japão).

Para entender como começou a Segunda Guerra Mundial, ouça o programa da Rádio Nacional Na Trilha da História.

Os Estados Unidos atacaram o Japão no dia 6 de agosto de 1945, às 8h15. Alguns historiadores dizem que foi um revide ao ataque dos japoneses à base militar norte-americana em Pearl Harbor, no Havaí, em 1941.

O primeiro avião norte-americano tinha a missão de checar as condições climáticas de Hiroshima.

O segundo avião (modelo B-29), pilotado por Paul Tibbets, tinha a missão de jogar a bomba. A aeronave foi batizada pelo piloto como Enola Gay, nome de sua mãe. A bomba recebeu o apelido de Little Boy (pequena criança).

O terceiro avião fotografou a explosão da bomba.

A bomba explodiu a 600 metros do chão. Causou danos num raio de 5 quilômetros. Apenas a Doma de Hiroshima ficou de pé, onde hoje é o Memorial da Paz de Hiroshima. Cerca de 70 mil pessoas morreram imediatamente depois do ataque por queimadura e envenenamento após a explosão.

 

fonte: Agência Brasil