foto: Marquinhos Oliveira/CMM
Tomou posse antes do início da sessão ordinária da Câmara Municipal de Maringá desta quinta-feira, 28, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que vai investigar as compras da Secretaria Municipal de Saúde realizadas com ou sem licitação nos últimos doze meses.
A instauração da CPI foi motivo de muita polêmica na sessão de terça-feira, 26, quando foi necessário recorrer a uma votação para indicar o quinto componente da comissão já que nenhum dos vereadores queria integrá-la. Por 10 votos a 4, os vereadores escolheram o vereador do PSB Jamal Fares.
A reunião que oficializou a instauração da CPI aconteceu na sala de Comissões Temporárias e Permanentes. O vereador Flávio Mantovani (REDE) foi escolhido para presidir a Comissão, Sidnei Telles (PSD) será o relator, Mário Verri (PT) e Alex Chaves (MDB) completam o grupo como membros integrantes.
Confirmando a intenção anunciada ainda na sessão de terça, 26, o vereador Jamal Fares (PSB), escolhido após votação para ser o quinto membro da CPI, apresentou seu pedido de renúncia alegando razões profissionais já que é médico e trabalha diretamente no atendimento de representantes de indústrias farmacêuticas. O pedido do vereador Fares foi lido no início da sessão pelo presidente da casa, vereador Mário Hossokawa (PP), que agora tem cinco dias para encontrar um vereador disposto a integrar a comissão que tem que ter cinco membros
A próxima reunião da CPI da Saúde acontecerá na terça-feira (02 de junho), às 15 horas, no Plenário Ulisses Bruder. Todas as reuniões e depoimentos da CPI serão gravados. A CPI da Saúde tem 90 dias para concluir os trabalhos com possibilidade de prorrogração por mais por 45 dias.
veja o momento da leitura da comunicado de renúncia do vereador Jamal Fares
leia também:
* Com muita polêmica, vereadores aprovam abertura de “CPI da saúde” de Maringá
* Câmara aprova abertura da CPI da saúde em Maringá. Vereador Sidnei Telles repercute com O FATO
* Câmara aprova abertura da CPI da saúde em Maringá. Presidente Mário Hossokawa repercute com O FATO
* 10.648 servidores municipais do PR receberam auxílio emergencial ilegamente
