A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, da Câmara Municipal de Maringá, entregou seu relatório à Mesa Executiva, cumprindo o prazo regimental de 90 dias.
Segundo o presidente da CPI, vereador Flávio Mantovani, não foi confirmada a declaração do secretário de saúde, Jair Biatto, sobre pagamento acima do valor de mercado em alguns medicamentos. Ele disse, na tribuna da Casa, que a prefeitura pagava até três vezes mais em certas aquisições. “Comparamos os valores de centenas de medicamentos adquiridos por prefeituras e hospitais particulares Brasil afora e, considerando a compra global feita pela prefeitura de Maringá, nos últimos 12 meses, quase 100% deles estavam de acordo”, resumiu.
O documento de 146 páginas, incluindo depoimentos e tabelas de preços, será encaminhado à prefeitura, Ministério Público, Tribunal de Contas e Observatório Social de Maringá.
Originalmente, a CPI da Saúde era composta por Flávio Mantovani (presidente), Sidnei Telles (relator), Mário Verri (membro), Alex Chaves (membro) e Chico Caiana (membro). Com o falecimento deste último, no mês passado, o vereador Onivaldo Barris passou a integrar o grupo. “Mesmo tendo participado por pouco tempo, espero ter contribuído com o trabalho”, comentou Barris que também é contador de carreira.