Quem nunca se viu tentado a adivinhar a próxima “cena” da trama de um livro? Somos movidos pela curiosidade, assim, esse ímpeto de tentar deduzir fatos é inerente ao ser humano. Em “As paredes eram brancas”, segundo livro do escritor paranaense Max Moreno, essa talvez não seja uma tarefa das mais fáceis.
“As paredes eram brancas” convida o leitor a embarcar na jornada de David e Emily (jovens protagonistas), que começa num hospital psiquiátrico em Foz do Iguaçu, no Paraná, e percorre vários municípios por quase mil quilômetros até chegar à Águas da Prata, cidade do interior paulista margeada por morros exuberantes, já na divisa com o estado de Minas Gerais.
Um suspense policial produzido em terras brasileiras com todos os ingredientes do gênero: mistério, ação, humor e traços de um discurso indireto livre costurado com discrição pelo autor. Para quem procura uma leitura de entretenimento com uma boa dose de excitação, “As paredes eram brancas” é uma dica interessante.
Sobre o livro:
Título: “As paredes eram brancas”
Autor: Max Moreno
Editora: Clube