Novas linhas de ônibus, ampliações, reformas, desburocratização e um subsídio que garante preços acessíveis à população foram as principais iniciativas implementadas pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) nos primeiros sete meses do ano. Os resultados transformaram positivamente a vida de cerca de 500 mil pessoas que usam diariamente 900 ônibus, circulando entre 19 municípios e a capital.
As medidas seguem orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de priorizar as demandas da população e fortalecer a integração da Grande Curitiba. Segundo ele, as ações foram importantes para recuperar a credibilidade do transporte público junto à população, que precisa que ele seja eficiente e dinâmico. “Nosso compromisso é garantir um transporte público totalmente funcional, moderno e confortável. Precisamos assegurar essa integração e que trabalhadores e suas famílias possam transitar com tranquilidade, para que a Região Metropolitana da capital seja referência”, afirmou.
O principal anúncio foi o subsídio de R$ 150 milhões para manutenção das tarifas e obras para Curitiba e Região Metropolitana – R$ 40 milhões na capital e R$ 110 milhões nas demais cidades. Fazem parte desse pacote novas linhas de ônibus e novas faixas exclusivas na capital para atender mais de 50 trajetos.
Os R$ 150 milhões do Governo do Paraná também garantiram a tarifa social de R$ 4,50 para a capital e linhas integradas das cidades vizinhas, e valores menores no transporte metropolitano, dividido em três anéis. Para a RMC, a Comec estabeleceu reajuste médio de 3,7% nas tarifas do transporte metropolitano, abaixo da inflação dos últimos 12 meses (6,7%, pelo IPCA).
SENSIBILIDADE – Segundo Gilson Santos, presidente da Comec, as iniciativas vêm ao encontro de um novo panorama do transporte público, que engloba redução do número de usuários e concorrência com outras alternativas. “A medida que o usuário se afasta, o sistema fica mais caro. Essa sensibilidade do governador com a necessidade de integração metropolitana é marca desse semestre. Com o subsídio há garantia absoluta de deslocamento entre toda a Região Metropolitana, algo que não existe em nenhum outro lugar do Brasil”, afirmou.
Santos também destacou demandas reprimidas como as linhas que atendem usuários dos hospitais Angelina Caron (Campina Grande do Sul) e Campo Largo (Rocio). “O usuário não chegava nesses hospitais. Chegava próximo, mas sem uma conexão. A Região Metropolitana se vale muito desses centros hospitalares, praticamente todas as prefeituras têm convênios com eles. Agora os usuários podem fazer esses trechos com mais segurança e conforto”, complementou.
Essas ações, garante o presidente da Comec, têm feito a diferença na vida das pessoas. “O que pensamos enquanto poder público é que temos que olhar para as pessoas que mais precisam. Transporte público é essencial como saúde, segurança e educação, ele é parte do cotidiano”, ressaltou.
fonte: AEN