Fernando Diniz não é mais o técnico da seleção brasileira. Ele foi informado sobre a decisão nesta sexta, 5, logo após a recondução de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF.
As duas vitorias contra adversários frágeis – 5 a 1 na Bolívia e 1 a 0 sobre o Peru, e ainda, um empate em 1 a 1 com a Venezuela, foram amostras grátis e anúncios, de que o pior estava para chegar.
A campanha de Diniz, é um fiasco histórico que ninguém esperava, já que dias antes, o treinador conquistará a Libertadores contra o pior Boca de todos os tempos.
Isso tudo mascarou um futebolzinho fraco; retrancado nos cantos, que se parece mais com uma roda de bobo; um jogo onde a meta não é fazer gols.
E assim, vieram mais três derrotas consecutivas; Uruguai, Colômbia e Argentina, e o Brasil em sexto lugar nas eliminatórias.
Diniz, vai, Ednaldo fica, mas deve ser só até às eleições, que devem indicar o nome de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, que já teria conquistado os apoios de outras sete federações e de 30 clubes das Séries A e B.
As perguntas que seguem são: Dorival Junior será o novo técnico? Como foi ser esnobado por Ancelotti ? Continuaremos a ver jogadores como Emerson Royal, Joelinton, Gabriel Magalhães, Carlos Augusto, Bruno Guimarães e outros cabeças de bagre, ruins e desconhecidos fazendo parte da seleção?
Diniz já vai tarde, e ao reclamar de Ednaldo que justificou a dispensa com a necessidade de cumprir o acordo de devolve-lo ao Fluminense, perdeu um pouco a oportunidade de manter a pose. Poderia dizer que o trabalho estava só no início e que a filosofia daria frutos, mas como sustentar isso depois do chocolate que seu time sênior levou dos bimbos de Guardiola ?
O futebol brasileiro é decadente, lento e impreciso quando é jogado como querem as forças ocultas.