O novo período epidemiológico da dengue começou dia 1º de agosto, e em pleno inverno a tendência é que haja queda drástica dos contágios do Aedes Aegypti, mas o intenso e anômalo calor da estação em 2024 é um incógnita no que diz respeito à proliferação das larvas.
Os dados do 3º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2024, primeiro do período epidemiológico 2024/2025, está dentro dos parâmetros desejados e indica que em Maringá a infestação predial está em 0,5%, o que é considerado baixo. Índices menores do que 1% são considerados baixos pela OMS.
Os dados foram coletados entre 1º e 5 de julho e divulgados hoje pela secretaria municipal de Saúde.
O Lira também apontou os principais criadouros do mosquito da dengue em que os agentes de combate às endemias encontraram focos durante a coleta dos dados. O maior percentual de criadouros foi registrado em pequenos dispositivos móveis, como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral e outros, com 41%. Na sequência, com 30%, estão resíduos como lixo (recipientes plásticos, garrafas e latas), sucatas e entulhos de construção. ASC