O 1º Levantamento Lira de 2022 em Maringá foi realizado entre os dias 10 e 14 de janeiro e resultou no índice geral de 2,4% de infestação predial pelo Aedes Aegypti. O estudo realizado no mesmo período do ano passado teve resultado semelhante, 2,2%. Percentuais acima de 0,9% e até 3,9% são considerados de nível médio, acima disso, o risco para a cidadania passa a ser alto.
O índice geral médio do município não reflete situações mais graves que os servidores da Saúde encontraram em algumas áreas da cidade. No Alvorada 1, o indice é de 4,9% no Pinheiros, 4,7%, no Piatã é de 4,5%, Céu Azul tem 4%, Paraíso, 4% e São Silvestre 3,9%. Nesses bairros, o índice é alto e as causas são sempre as mesmas já apresentadas em estudos anteriores.
Alvorada 1 teve o maior índice de infestação de larvas do 1ºLira de 2022
48,8% dos focos de larvas do mosquito da dengue continuam a ter proveniência no lixo caseiro; estão em recipientes plásticos, garrafas, latas, e sucatas. Em prática, é o descaso de parte da cidadania que faz com que o risco aumente consideravelmente.
Em segundo lugar na lamentável tábua de classificação das causas dos criadouros de mosquitos, estão em barris, tinas, tambores, tanques e poços.
Esse tipo de comportamento é causa e razão dos 62 casos de dengue registrados no município desde o início do período epidemiológico que iniciou no dia 1º de agosto e segue até julho de 2022. Até o momento não foram confirmados óbitos por dengue dentro deste período epidemiológico.
Os dados foram apresentados ontem (1) na reunião do Comitê de Mobilização Contra a Dengue.
O Secretário de Saúde Marcelo Puzzi, alerta, “Não devemos relaxar com os cuidados diários e a manutenção de nossos quintais sempre limpos. A dengue deve ser combatida todos os dias”.