DENGUE: 2º Levantamento da Secretaria Municipal de Saúde indica redução no Índice de infestação de larvas do mosquito da Dengue em Maringá. Secretário Biatto reage com cautela: “Condição climática foi favorável”.

Em janeiro, o índice era de 4,2%, agora é de 1,4%. Prefeitura estuda modalidade para notificar e até multar quem não mantém quintais limpos.

DENGUE:  2º Levantamento da Secretaria Municipal de Saúde indica redução no Índice de infestação de larvas do mosquito da Dengue em Maringá. Secretário Biatto reage com cautela: “Condição climática foi favorável". 2

Agentes de endemias participaram da apresentação do 2º LIRA (foto: Ligiane Ciola)

O 2º Levantamento Rápido do Índice de infestação por Aedes Aegypti de 2019, apontou para uma grande redução na presença de focos de larvas do mosquito. O estudo apresentado hoje pela manhã, (6) no auditório Hélio Moreira, pelo Secretário de Saúde do Município, Jair Biatto, atesta que o nível atual de infestação, é de 1,4%. Em janeiro, o estudo revelou índices altos, 4,2%, o que colocou o sistema de saúde em alarme.

Biatto reagiu aos números com cautela, enfatizando que não se pode baixar a guarda.

“Pouca chuva, pouca água, pouca larva, mas nem por isso podemos descuidar, pois uma larva pode permanecer viva por mais de um ano e o retorno das chuvas pode dar vida a uma nova infestação, não é isso, gente ? Perguntou Biatto às agentes de endemia da Secretaria de Saúde.

Jair Biatto, Secretário Municipal de Saúde, apresentou hoje os dados do 2º Levantamento Rápido de infestação do Aedes Aegypti – (foto: JCLEONEL)

O fumacê teve um papel importante, diz o secretário, mas é a condição climática que determina o nível de infestação. Para ele, é importante notar que os estudos de janeiro de cada ano, sempre apresentam índices maiores de infestação em relação ao do mês de abril, algo natural, comenta o secretário, pois diminuindo as chuvas, diminuem os focos de infestação, concluiu.

As estatísticas mostram também que o terceiro Levantamento Rápido do ano, os índices normalmente retornam a crescer, sempre devido a questões climáticas. Quando as chuvas voltarem, o perigo retorna.

A secretaria de saúde pensa em notificar cidadãos que não fazem suas obrigações, mantendo quintais e lixos armazenados em modo inadequado.

É uma notificação, mas pode até virar uma multa, porque esses comportamentos trazem risco à saúde pública”.

De acordo com o Laboratório de Climatologia do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Maringá está entre sete cidades com alto risco climático para desenvolvimento de criadouros em estações meteorológicas. Paranavaí, Apucarana, Cianorte, Umuarama, Guaratuba e Paranaguá integram o grupo.

PESQUISA:

CRIADOUROS DOS MOSQUITOS

48,60%     –  LIXOS INTRADOMICIALIARES

22,30%     –   BARRIS E TINAS

20,30%     –  VASOS DE PLANTAS

3,40%       –  PNEUS

3,40%       – DEPÓSITOS FIXOS E NATURAIS

2,00%       – CAIXAS D´ÁGUA