DENGUE: Confirmada primeira morte em Maringá

A vítima é um homem de 45 anos que faleceu no início de abril no (HM), mas a causa da morte só foi confirmada ontem.

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foto - arquivo AEN

A Secretaria de Saúde de Maringá confirmou um óbito por dengue na cidade. Segundo o boletim, o homem de 45 anos faleceu no início de abril na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal (HM). De acordo com o atestado de óbito, o paciente tinha o vírus tipo 2 da dengue. 

A secretaria faz o alerta para que a população faça sua parte no combate ao mosquito Aedes aegypti, reparando no próprio quintal, evitando recipientes que possam acumular água.

 

O Boletim Epidemiológico da Dengue foi divulgado na tarde de ontem, 24, pela secretaria. São 117 casos confirmados, sendo dois importados de outras cidades. O registro refere-se ao período de 29 de julho de 2018 até 23 de abril de 2019, quando também houve a notificação de 1.396 casos da doença e nenhum óbito. O boletim também destaca, nessa mesma fase que compreende o calendário epidemiológico estadual, 14 casos de notificação de febre Chikungunya e 3 de Zika Vírus. Em nenhum houve confirmação das doenças.

fonte: Assessoria de Imprensa PMM

O Índice Geral de Infestação Predial do Município de Maringá (IIP) apontou alto risco com 4,2% de infestação do transmissor da dengue (período de pesquisa de 21 a 25 de janeiro de 2019). O número é maior que a média considerada para alerta (3,9%). O Jardim São Silvestre é o bairro que registrou mais casos de dengue (12). Na sequência vem Cidade Nova (6), Zona 7 (5), Conjunto Sol Nascente (4), Parque Hortência (3), e Jardim Monções Oásis, João Paulino, Sanenge, Ney Braga, Morangueira e Zona 3 com dois casos cada.

 

Desde a divulgação do1º Levantamento Rápido de Índices do Aedes aegypti (LIRA), no dia 12 de fevereiro, agentes de combate a endemias tem reforçado as vistorias em imóveis nos bairros com maiores índices de infestação de larvas. Como em outras edições, o levantamento apontou que os principais criadouros do mosquito são encontrados em lixos nos quintais de residências. Além de vistoriar e identificar situações que podem contribuir na formação de criadouros, os agentes orientam a comunidade para os cuidados a serem tomados para propagação da doença.