Londrina e Foz do Iguaçu começaram a liberar nesta segunda-feira (26) os primeiros lotes de WOLBITOS; são mosquitos do Aedes aegypti com Wolbachia. A estratégia vai ser usada para impedir o desenvolvimento da dengue, zica e também da chikungunya.
A wolbachia é um microrganismo intracelular presente
naturalmente em 60% dos insetos, mas que não está
presente no Aedes aegypti. Quando presente nestes
mosquitos, ela impede que os vírus dessas doenças se
desenvolvam, contribuindo para redução de casos.
Uma vez que os mosquitos com wolbachia são liberados
no meio, eles se reproduzem com aqueles que já estão
presentes no ambiente, contribuindo, assim, para a
permanência da Wolbachia nas gerações futuras.
A Sesa prevê a liberação de 1,3 milhão de mosquitos em Foz e de 3 milhões em Londrina. A ação é desenvolvida pelo World Mosquito Program em parceira com a vigilância ambiental dos municípios.
A escolha dessas cidades para o início da liberação se deve ao FATO que são nelas que há cerca de um mês estão funcionando as fábricas para o desenvolvimento do método.
Até o fim do ano devem ser liberados 26.156.800 Wolbitos em Foz do Iguaçu e 58.087.000, em Londrina.
“É fundamental enfatizar que essa tecnologia está alinhada com outras estratégias de combate ao mosquito. O Governo e a população devem continuar fazendo a sua parte. É essencial eliminar locais com água parada e a limpeza dos quintais”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.
A Sesa ainda não informou quando o restante dos municípios do Paraná vão passar a usar o método.