DENGUE: Último boletim do ano indica 907 novos casos no Paraná

Maringá continua com alto risco de contaminação, segundo os dados do Boletim da Secretária de Saúde do Estado do Paraná.

ARTE: SESA

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (19) o último boletim epidemiológico da dengue de 2023. De acordo com o Informe de Arboviroses nº 17, o Paraná registrou 907 novos casos da doença e mais 3.827 notificações em relação ao documento da semana passada. Não há nenhum novo óbito.

Desde o início do atual período sazonal da doença, em 30 de julho de 2023, o Estado registra uma morte, 5.955 casos confirmados, 6.819 em investigação e 37.367 notificações.

Dos 361 municípios com notificações, 232 tiveram casos confirmados e 195 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída na cidade de residência.

O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve diagnósticos de casos de zika, com 42 notificações. Foram confirmados 31 de febre chikungunya.

INFORME ENTOMOLÓGICO

A Sesa também divulgou o 6º Informe Entomológico com os dados de infestação predial. No período entre 8 de outubro e 8 de dezembro deste ano, 376 municípios realizaram levantamento entomológico para Aedes aegypti, sendo que 51 estão em situação de risco e 200 em alerta, considerando o índice de infestação predial.

O documento informa ainda que mais de 76% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação adequada de resíduos.

O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local onde pode depositar seus ovos. AEN\PR