Como parte da estratégia de descentralizar os serviços de trânsito no Estado, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) iniciou nesta sexta-feira (10) o “CNH na Mão” nos municípios de Florestópolis (Norte) e Mandaguaçu (Noroeste). Por meio do programa, bancas itinerantes vão periodicamente até as cidades que não têm Ciretran para a realização de exames práticos com candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Trânsito (CNH). Agora, 71 cidades paranaenses contam com a facilidade.
Os serviços são realizados através de CFCs (Centro de Formação de Condutores) credenciados ao Detran-PR. Em Florestópolis, a demanda é de cerca de 40 exames a cada 15 dias e em Mandaguaçu, 50 por semana.
O presidente do Detran-PR, Santin Roveda, destaca as facilidades para a população. “Estamos levando o Estado para mais perto das pessoas. Essas cidades, que não contam com uma unidade do Detran, passam agora a contar com bancas examinadoras que atenderão de forma prática e organizada. Isso reduz custos, elimina deslocamentos longos e melhora a logística para os candidatos”, disse.
“Dia importante para a população de Florestópolis e Mandaguaçu, e também para o Detran-PR. Avançamos mais uma etapa no processo de garantir que todos os paranaenses tenham acesso facilitado à obtenção da carteira de motorista, com qualidade, eficiência e respeito”, completou.
A proprietária do Centro de Formação de Condutores (CFC) Thamara, de Mandaguaçu, Thamara Campanha, destacou que o serviço representa um avanço significativo no processo de obtenção da CNH. “Os candidatos precisavam se deslocar para outra cidade para fazer o teste, o que gera custos com transporte e disponibilidade de tempo, além de desgaste emocional e psicológico. Trazer esses exames para a cidade torna o processo mais acessível e respeitoso”, afirmou.
Sandra Pianho Perdoncini é proprietária e diretora de ensino do CFC Mandaguaçu e ressaltou o benefício para os candidatos ao poder fazer os exames no local com o qual já estão familiarizados. “Eles se sentirão mais seguros e, com certeza, terão melhores resultados”. Antes disso, eles precisavam se deslocar até Maringá, percorrendo cerca de 40 quilômetros. AEN/PR
