Dia Internacional dos Museus

Por Loide Caetano – Cadeira 28 – Patrono: Mário de Andrade

A palavra Museu é de origem grega, mouseion, que significa Templo das Musas. As musas, que eram em número de nove, eram filhas de Zeus com Mnemosine, a deusa da memória, tinham como função, contar as vitórias dos deuses, preservando assim a sua memória. O seu tempo era frequentado por poetas, filósofos, astrônomos, entre outros, e mesmo contendo objetos de arte em seu interior, era um espaço utilizado para prestação de cultos e não apenas de contemplação.

Saindo do campo da mitologia, pelos achados arqueológicos, pode-se afirmar que desde o Paleolítico, a humanidade possui o hábito do colecionismo. A prática de se guardar artefatos, traz em si, a memória, e em se falando de governantes, dos seus grandes feitos. Na antiguidade, gregos e romanos tinham a cultura de exporem ao público, objetos curiosos, estátuas de heróis e também botins de guerra, prática esta que continuou através do tempo.

Dando um salto histórico, na Idade Moderna, com o advento das grandes navegações, surgiram na Europa, os gabinetes de curiosidades, que apresentavam objetos coletados nos países distantes. Tais objetos podiam ser de fosseis a esqueletos, de minerais a artefatos exóticos.
No Brasil, a primeira coleção no estilo gabinete de curiosidades que se tem notícias, foi organizada por Maurício de Nassau, em Recife, Pernambuco, em 1640.

Com o passar do tempo, esses espaços foram tomando novas formas e com objetivos claros de educar o público por meio de suas exposições. No caso, buscou-se, digamos, uma sistematização didática, em suas apresentações e os museus atuais apresentam propostas educacionais e turísticas.

Visitar um museu não significa apenas conhecer um lugar onde se guardam coisas velhas, mas permitir-se novas vivências. E em Maringá, existem vários espaços museais, sempre prontos a levar ao público mais conhecimento a respeito da história do seu povo. São eles: o Museu Helenton Borba Cortes; o Museu Bacia do Paraná; O Museu Unicesumar; o Museu da Cocamar; o Memorial Kimura. São espaços propícios para se praticar a educação não formal onde o visitante passa por experiências emocionais e sensoriais que resultam em novas aprendizagens.