DOGÃO está na final do Paranaense de Futebol

Maringá segurou o empate em 0 a 0 na capital contra o Coxa

O Dogão está na final do Campeonato Paranaense de Futebol de 2024. O time conquistou sua classificação ao empatar em 0 a 0 na capital contra o Coritiba. Na partida da ida o MFC tinha vencido por 2 a 0 em Maringá, placar da decisão agregada. Na quarta-feira, jogam Athletico e Operário na Baixada para ver que vai enfrentar o Dogão na final.

O JOGO:

A partida começa com 2 a 0 para o Maringá Futebol Clube, e com o Coritiba com uma escalação que mostra que o time vem para cima para tentar tirar a diferença.

Arilson levou à pior, teve um corte na cabeça, recebeu ataduras e uma toca para continuar em campo

Coxa com Pedro Morisco, Natanael, Maurício Antônio, Bruno Melo, Rodrigo Gelado, Arilson, Matheus Frizzo, Vini Paulista, Figueiredo, Robson e Leandro Damião.

Dogão com Dheimison, Ronald, Gustavo Vilar, Tito, Marcos Vinícius, Morelli, Rodrigo, Zé Vitor, Caíque Silva, Serginho e Bruno Lopes.

Figueiredo e Ronald se estranham logo no primeiro lance e trocam encaradas que são prontamente repreendidas pelo árbitro.

Com a bola rolando o Dogão não se intimida e disputa todas. Aos 5 minutos, Arilson e Zé Vitor se chocam de cabeça e o árbitro pára o jogo.

 

 

 

Nos primeiros quinze minutos o Coxa imitou o Dogão e lançou várias bolas altas e lentas na área; Dheimison levou a melhor em todas elas. A pressão prossegue com 68% de posse de bola, mas não produz resultados efetivos até os 24 minutos quando Leandro Damião é acionado em contra-ataque, ele invade a área e não chuta, resolve cruzar para Frizzo e desperdiça a primeira verdadeira chance de gol.

Vilar recebe um amarelo aos 17 minutos; o segundo cartão amarelo do jogo vem para o Coxa, com Matheus Frizzo que segura Zé Vítor que escapava em contra-ataque aos 29 minutos. Aos 31 é a vez de Leandro Damião levar o segundo amarelo do jogo por reclamação.

TRÊS VEZES DE CABEÇA E NADA DE GOL

Maurício ganha de cabeça aos 33 minutos, mas a bola era muito alta e ele não consegue direcioná-la a gol.  Aos 36 é a vez de Leandro Damião subir, ganhar de cabeça, mas a bola desvia em Tito e vai pela linha de fundo. No escanteio Maurício sobe sozinho e cabeceia pela linha de fundo.

O primeiro-tempo vai chegando ao final e o balanço até oas 40 minutos é de uma partida muito disputada, mas de baixa qualidade técnica.

Antes do apito final, Bruno Melo e Bruno Lopes, um de cada time, são amarelados. São cinco amarelados só no primeiro tempo.

Arilson com um corte na cabeça deixa o campo aos 49 minutos e entra Bianqui; no exato momento em que o Maringá perde um gol com Morelli. Ele recebe cara a cara com Morisco que fecha bem o ângulo e defende o chute do maringaense.

A placa dos acréscimos indica seis minutos, mas o ritmo do jogo cai e os dois times vão para os vestiários com 0 a 0 no placar.

2º TEMPO

O Coxa chega com Robson de cabeça aos 7 minutos, mas não gera grande empenho para Dheimisson.

O Coritiba mexe no time com 13 de bola rolando, e manda a campo dois atacantes; Brandão  e Lucas Ronier nos lugares de Matheus Frizzo (meia) e Rodrigo Gelado (lateral esquerdo).

O Dogão tira Serginho e põe em campo Iago.

O tempo passa e o Coritiba não consegue furar a forte marcação do Maringá que segue à frente no placar com 2 a 0 na soma dos resultados das duas partidas.

Castilho tira lateral Caíque e manda à campo o zagueiro Max Miler

O Coxa aperta muito, e aos 21 Max Miler que acabou de entrar na partida salva em cima da linha.

Brandão recebe lançamento nas costas da zaga do Dogão aos 23 minutos; domina mal, é lento, e quando chuta já tem um zagueiro para bloqueá-lo.

Depois de uma pressão de 25 minutos, o Coritiba que continua tendo mais posse de bola, parece não ter mais o mesmo ímpeto do início do segundo-tempo. O Maringá joga com um olho no relógio e com o placar à favor.

Aos 28 Marcos Vinícius é amarelado e o Coxa tem falta perigosa em um escanteio curto a seu favor.

A bola cruza a pequena área perigosamente e sai pela linha de fundo no segundo pau após bater na canela de Leandro Damião.

Faltam 15 minutos e o Coxa tenta desesperadamente o primeiro dos dois gols que precisa para levar a decisão da vaga para os pênaltis.

Castilho mexe no time aos 34 minutos; tira Rodrigo e entra Julio; sai também Bruno Lopes que deixa lugar a Robertinho.

Figueiredo perde a cabeça, tenta encarar Marcos Vinícius e toma amarelo. Na confusão Robson também leva amarelo. Tudo isso aos 34 minutos.

CARTÃO VERMELHO

37 MINUTOS: Vilar toma o segundo-amarelo após agarrar Damião pelo pescoço e toma o vermelho deixando o Maringá com dez em campo.

Além da expulsão o Coxa tem uma falta frontal à meta na altura do circulo central. Robson chuta na barreira e o Dogão segue com dois gols na frente.

41 MINUTOS: O Maringá se defende como pode; Max Miler corta um chute perigoso de Figueiredo e manda para escanteio.

Já estamos com 43, e o  Dogão cozinha o Coxa e começa a fazer a bola girar.

A placa dos acréscimos sobe e traz oito minutos a mais de bola rolando.

Pressão total do Coxa. Bola cruzada na área aos 45, Brandão toca de cabea para trás, Dheimison toca na bola, que toca no travessão e vai para escanteio.

Aos 51 minutos, o Maringá chega pela primeira vez à meta do Coxa. Marcos Vinícius chuta cruzado mas a zaga corta.

O tempo chega ao fim e o Coxa cai diante de um surpreendente Maringá.

Dogão na final, espera a decisão entre Athletico e Operário.

COMENTÁRIO:

O Maringá passa porque é melhor. É um time até um certo ponto limitado, mas bem montado por Jorge Castilho que investe em uma tática que pode até ser contestável, mas que obtém ótimos resultados, sobretudo contra times que o atacam. Hoje, Castilho armou a equipe para administrar a partida; teve sorte; se tivesse tomado um gol no início teria que ter mudado de postura para não tomar o segundo, mas isso não aconteceu. Ele mexeu bem as peças e chegou a assustar quando tirou Serginho de campo, mas quem entrou soube responder á altura. O elenco é mediano, mas é coeso e quem entra sabe manter tática, ritmo e função. Nota negativa, o vermelho de Villar, que faz falta na defesa e no ataque. Maringá não o terá na primeira da decisão do título. O Dogão já é vice-campeão, e pode sonhar com o título. O Athletico, que deve passar pelo Operário, tem que focar muito na Sulamericana e joga nos dias 2 e 9 de abril. A FPF deve confirmar as datas das finais no meio disso, logo, o Dogão pode tirar proveito de um possível desgaste, que pode até nem acontecer. O Coxa se despede melancolicamente do Paranaense. Um time fraco, que depende de indivíduos e não do grupo. Um time que reclama muito e joga pouco. Talvez seja um dos mais fracos que já vi desde 1975. Arrisco dizer que é pior do que os dos últimos anos, que seguramente são os piores. Saiu de cara na Copa do Brasil e tá fora do Paranaense. Com essa pegada aí, vai se dar mal na Série B do Brasileiro.

 

 

VEJA OS MELHORES MOMENTOS DA PARTIDA

 

PRÉ-JOGO:

Não é uma missão impossível, mas será muito difícil para ambas equipes obterem seus objetivos. De um lado, um surpreendente Maringá Futebol Clube, que contrariando muitas previsões meteu dois a zero no poderoso Coxa na partida de ida no WD em Maringá; do outro o Coxa que precisa vencer por 3 gols de diferença para ir à final.

A partida da volta acontece no domingo, 24, as 18h30 no Couto Pereira. Dogão pode perder por 1 gol de diferença que ainda assim vai à final. Se perder por dois gols de diferença, a definição será através de cobranças de pênaltis. Transmissão será feita pela plataforma NSPORTS. 

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VEJA O QUE DISSE O TÉCNICO JORGE CASTILHO SOBRE A

PREPARAÇÃO DO DOGÃO PARA A PARTIDA DECISIVA