Maringá iniciou 2024 com uma frota de 343 mil veículos, de acordo com o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran). O número é bastante alto, levando em consideração que a cidade tem cerca de 425 mil habitantes, segundo estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Congestionamentos, aplicação de multas em excesso e acidentes são os principais problemas apontados por motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres que, dia a dia, dividem espaço nas ruas e avenidas de Maringá.
Para resolver os problemas no trânsito, o candidato a prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), afirma que a solução passa por uma avaliação técnica e profunda do sistema viário. “No nosso governo, vamos analisar com precisão todo o sistema viário da cidade para saber exatamente onde estão os problemas e, assim, encontrar as melhores soluções”.
“Ondas verdes”
Uma das medidas bem-sucedidas colocadas em prática por Silvio Barros, quando ele ocupou o cargo de prefeito de Maringá, foi a implantação dos binários nas avenidas Duque de Caxias, Herval, Paraná e São Paulo, com o sistema de “onda verde” — uma estratégia de sincronização para permitir que os motoristas encontrem uma sequência de semáforos verdes enquanto dirigem a uma determinada velocidade constante.
“A ‘onda verde’ dos semáforos melhorou muito o fluxo do trânsito no centro da cidade, reduzindo paradas e fazendo com que o tráfego ocorresse com menos congestionamentos. Nós vamos fazer uma reestruturação em todo o sistema semafórico de Maringá e levar o benefício da ‘onda verde’ para outras vias importantes do município. Assim, o trânsito vai fluir muito melhor”, destaca.
Fim das armadilhas dos radares
Outra queixa da população é com relação à intensa aplicação de multas. De acordo com Silvio Barros, as “armadilhas”, com diferentes limites de velocidade na mesma avenida com fiscalização eletrônica, irão acabar.
“O radar faz com que o motorista diminua a velocidade em pontos estratégicos. A cidade precisa de radares para salvar vidas e proteger as pessoas. Mas o que a gente não quer são essas armadilhas com velocidades diferentes na mesma avenida. Parece que esses radares só foram instalados nesses locais com o intuito de multar”, pontua.