Na Alemanha, os Verdes chegaram mesmo a derrotar o já consolidado Partido Social Democrata e a garantir o segundo lugar com 20% dos votos.
Os partidos ecologistas recusam ser uma moda. Com uma base eleitoral jovem, olham antes para a onda verde como uma forma de levar a Bruxelas as preocupações do século XXI.
“Penso que tem a ver com as pessoas quererem uma visão positiva da Uniâo Europeia, mas também quererem mudar. As pessoas pedem medidas concretas para combater a crise climática, e este tem sido um assunto que tem vindo a ser debatido em toda a União Europeia. Acho que o facto de os Verdes serem a única força credível para as ações climáticas realmente nos ajudou”, defedneu a candidata dos Verdes à Comissão Europeia, Ska Keller.
Um dos mais recentes aliados dos Verdes vem de Portugal. O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) elegeu pela primeira vez um europdeputado e propõe-se a quebrar o paradigma esquerda-direita agora em Bruxelas.
Francisco Guerreiro é o eurodeputado eleito pelo PAN. Já depois da meia-noite e conhecidos os resultados que confirmaram a vitória, destacou o momento em que “a revolução deixou de ser silenciosa. Neste preciso momento, a revolução entra na Europa com uma voz muito firme, uma voz ecologista, uma voz que defende os direitos humanos e uma voz que vai implementar um novo paradigma político dentro do Parlamento Europeus”.
Em comparação a 2014, os Verdes conquistaram mais 25 assentos parlamentares. No total, serão 75 eurodeputados a representar os ecologistas no Parlamento Europeu.
fonte: www.euronews.com