Na maioria das capitais brasileiras, as eleições para o cargo de prefeito ainda não foram decididas. Das capitais dos 26 estados (no Distrito Federal não há eleições municipais), 18 ainda precisam decidir entre os candidatos que foram para o segundo turno e uma, Macapá, teve o pleito adiado em razão do apagão elétrico no estado. As outras sete capitais já tiveram os prefeitos eleitos no primeiro turno.
Nas cidades cuja disputa foi para o segundo turno, a nova votação está marcada para o dia 29 de novembro. A propaganda em rádio e televisão, que foi interrompida antes do primeiro turno, será retomada no dia 20 e encerrada no dia 27 de novembro.
Em Macapá, a votação foi adiada por causa da falta de energia que atingiu o Amapá. O primeiro turno nessa cidade está marcado para o dia 13 de dezembro; o segundo turno, se necessário, será realizado no dia 27 de dezembro. Mas há candidatos à prefeitura de Macapá que tentam antecipar essas datas para 29 de novembro (primeiro turno) e 13 de dezembro (segundo turno).
O adiamento na capital do Amapá é o segundo dessa cidade em 2020, já que as eleições em todos os estados já haviam sido adiadas. As datas previstas inicialmente eram os dias 4 de outubro para o primeiro turno e 25 de outubro para o segundo turno. O motivo do adiamento, que foi aprovado pelo Congresso em julho, foi a pandemia de covid-19.
Sete capitais estaduais já elegeram seus prefeitos: |
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Belo Horizonte (MG) |
Alexandre Kalil (PSD) — reeleito |
Campo Grande (MS) |
Marquinhos Trad (PSD) |
Curitiba (PR) |
Rafael Greca (DEM) — reeleito |
Florianópolis (SC) |
Gean Loureiro (DEM) — reeleito |
Natal (RN) |
Álvaro Dias (PSDB) — reeleito |
Palmas (TO) |
Cinthia Ribeiro (PSDB) |
Salvador (BA) |
Bruno Reis (DEM) |
Fonte: TSE |
Regras
O segundo turno das eleições ocorre para os cargos do Executivo quando nenhum candidato conquista mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno. Além disso, de acordo com a legislação, o segundo turno só pode ser realizado nas cidades com mais de 200 mil eleitores.
Das capitais, apenas Palmas (TO) não tem o número mínimo de eleitores para a realização de segundo turno. As outras seis capitais que definiram o resultado das eleições para prefeito no primeiro turno são: Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Natal e Salvador.
Além de Macapá (onde ainda não houve eleição) e das 18 capitais onde haverá segundo turno, outras 39 cidades do país também terão segundo turno.
Medidas
Também em razão da pandemia, outras mudanças foram feitas em 2020. O horário de votação foi ampliado para que os eleitores possam votar entre 7h e 17h. O período entre 7h e 10h é preferencial para pessoas com mais de 60 anos, idade em que há maior risco de complicações com a covid-19.
Além disso, o eleitor deve usar máscara e, se possível, levar a própria caneta para diminuir o risco de contaminação ao assinar o caderno de votação. É preciso manter a distância entre as pessoas na fila e limpar as mãos com álcool (antes e depois de votar). Também se recomenda evitar levar pessoas que não precisam estar nos locais de votação.
No dia da eleição, é preciso levar um documento oficial com foto — que pode ser, por exemplo, a carteira de identidade, o passaporte ou a carteira nacional de habilitação. Não é necessário levar título de eleitor, mas o documento pode ajudar, já que contém informações sobre a zona e a seção eleitoral. Se preferir, o eleitor pode baixar o aplicativo e-título pelo celular e mostrar a respectiva tela ao mesário.
Capitais estaduais que terão segundo turno: |
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Cidade |
Candidatos no 2º turno (e a porcentagem de votos válidos que obtiveram no 1º turno) |
Aracaju (SE) |
Edvaldo (PDT): 45,57% Delegada Danielle (Cidadania): 21,31% |
Belém |
Edmilson Rodrigues (PSOL): 34,22% Delegado Federal Eguchi (Patriota): 23,06% |
Boa Vista |
Arthur Henrique (MDB): 49,64% Ottaci Nascimento (Solidariedade): 10,59% |
Cuiabá |
Abílio (Podemos): 33,72% Emanuel Pinheiro (MDB): 30,64% |
Fortaleza |
José Sarto (PDT): 35,72% Capitão Wagner (Pros): 33,31% |
Goiânia |
Maguito Vilela (MDB): 36,02% Vanderlan Cardoso (PSD): 24,67% |
João Pessoa |
Cícero Lucena (PP): 20,72% Nilvan Ferreira (MDB): 16,61% |
Maceió |
Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB): 28,87% João Henrique Holanda Caldas (PSB): 28,56% |
Manaus |
Amazonino Mendes (Podemos): 23,91% David Almeida (Avante): 22,36% |
Porto Alegre (RS) |
Sebastião Melo (MDB): 31,01% Manuela D’Ávila (PCdoB): 29% |
Porto Velho |
Hildon Chaves (PSDB), atual prefeito: 34,01% Cristiane Lopes (PP): 14,32% |
Recife |
João Campos (PSB): 29,17% Marília Arraes (PT): 27,95% |
Rio Branco |
Tião Bocalon (PP): 49,58% Socorro Neri (P SB), atual prefeita: 22,68% |
Rio de Janeiro |
Eduardo Paes (DEM): 37,01% Marcelo Crivella (Republicanos), atual prefeito: 21,90% |
São Luís |
Eduardo Braide (Podemos): 37,81% Duarte Júnior (Republicanos): 22,15% |
São Paulo |
Bruno Covas (PSDB), atual prefeito: 32,86% Guilherme Boulos (PSOL): 20,24% |
Teresina |
Dr. Pessoa (MDB): 34,53% Kleber Montezuma (PSDB): 26,70% |
Vitória |
Delegado Pazolini (Republicanos): 30,95% João Coser (PT): 21,82% |
Fonte: TSE |
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado