Em 2025, Paraná terá R$ 40,9 milhões para Vigilância em Saúde

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Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios

O Ministério de Saúde alocou R$ 40.983.418,70 para serem aplicados em ações de prevenção, promoção e proteção da saúde no Paraná para este ano de 2025. Os repasses, conforme a portaria da ministra Nísia Trindade, serão feitos em 12 parcelas mensais. A Secretaria Estadual de Saúde vai receber R$ 8.983.482,01 e R$ 31.999.936,69 serão repassados aos 399 municípios paranaenses.

“É um dinheiro muito importante ao Estado e Municípios para ações prioritárias como o combate à dengue e às arboviroses. É um aporte direto que vai garantir a intensificação de ações estratégicas junto às equipes da área, o atendimento hospitalar, a disponibilidade de insumos e, ainda, instrumentalizar o processo de trabalho de gestores e trabalhadores da saúde”, disse o deputado Zeca Dirceu (PT).

Os maiores repasses serão para Curitiba (R$ 6.149.396,18), Foz do Iguaçu (R$ 1.625.250,00), Londrina (R$ 1.529.537,42), Maringá (R$ 1.185.344,95), São José dos Pinhais (R$ 922.869,48), Cascavel (R$ 899.336,88), Ponta Grossa (R$ 875.520,70) e Colombo (R$ 682.379,81).

Piso fixo
Os recursos, conforme ainda a portaria, são relativos ao piso fixo de vigilância em saúde e ao incentivo para os laboratórios centrais de saúde pública no grupo de vigilância em saúde do bloco de manutenção das ações e serviços públicos de saúde.

No Paraná, os maiores repasses se estendem ainda Guarapuava (R$ 505.380,33), Fazenda Rio Grande (R$ 431.221,02), Sarandi (R$ 412.574,80), Campo Largo (R$ 380.995,65), Pinhais (R$ 368.147,47), Cambé (R$ 364.561,22), Pato Branco (R$ 337.140,98), Almirante Tamandaré (R$ 333.784,56).

E ainda: Piraquara (R$ 333.573,78), Paranavaí (R$ 321.919,25), Paranaguá (R$ 320.894,09), Toledo (R$ 317.240,00), Apucarana (R$ 296.669,29), Arapongas (R$ 259.519,90), Umuarama (R$ 243.944,00) e União da Vitória (R$ 243.921,84).

Foco de atuação
Zeca Dirceu disse que o principal foco neste momento é o combate à dengue e às arboviroses em função da estação de verão, mas que as ações de vigilância em saúde se estendem por todo ano e com apoio do governo federal por meio do Ministério da Saúde. Como exemplo, o deputado cita os 12,38 mil agentes de saúde e 3,62 mil agentes de endemias que já atuam nas 399 cidades paranaenses com um custeio federal de R$ 45,2 milhões.

Outro exemplo no Paraná, do apoio do governo federal, e que vai contribuir da mobilização da sociedade contra as arboviroses urbanas está na recente instalação de duas biofábricas do método Wolbachia em Foz do Iguaçu e Londrina. As unidades contam com laboratórios, profissionais e tecnologias contra a dengue, zika e chikungunya.

Método Wolbachia
Nesta terça-feira (14), o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Cunha, destacou em Foz do Iguaçu que um dos objetivos do plano de ação para redução dos impactos das arboviroses: a ampliação do método Wolbachia.

“Foz do Iguaçu é uma das cidades que já tem o método Wolbachia – os mosquitos com a bactéria Wolbachia que se tornam incapazes de transmitir dengue, Zika e chikungunya -, mas uma das metas do Ministério da Saúde é expandir a Wolbachia para mais 40 cidades em 2025”, ressaltou o secretário.

ASC