Em janeiro deste ano, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução condenando crimes contra sítios religiosos. No texto, os 193 países-membros pediram mais esforços para a promoção de uma cultura de tolerância e paz em todos os níveis.
Num Plano de Ação, divulgado em 2019 logo após o ataque a uma mesquita na Nova Zelândia e a igrejas cristãs na África e no Sri Lanka, e a uma sinagoga nos Estados Unidos, a ONU citou versos da Bíblia, da Torá, do Corão e outros livros sagrados, além de líderes religiosos.
Fé
Nos últimos anos, esses ataques a locais sagrados aumentaram. E mesmo durante a pandemia, pessoas continuaram morrendo somente por causa da fé que professam.
Neste 22 de agosto, a ONU marca o Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de Atos de Violência baseada em Religião ou Credo.
A ONU lembra que a liberdade de religião, opinião e expressão, o direito à reunião pacífica e à liberdade de associação são interdependentes, interrelacionados e se fortalecem mutuamente. Esses direitos também estão previstos nos Artigos: 18, 19 e 20 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Terrorismo
O Dia Internacional foi criado pela Assembleia Geral em 2019. De lá para cá, os atos de intolerância e violência baseada em religião ou credo de indivíduos e comunidades religiosas continuaram ocorrendo.
Na resolução 73/296, os países-membros da ONU reafirmam sua condenação desses crimes e práticas de terrorismo e extremismo violento seja qual for a motivação.
O Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de Violência baseada em Religião ou Credo ocorre um dia após a data que presta tributo às vítimas de terrorismo, em 21 de agosto.
A ONU lembra que toda pessoa tem o direito de praticar sua religião de forma livre e segura.
ONU NEWS