Semulher abriu o Agosto Lilás com atividades para reforçar a importância da denúncia – Foto: Aldemir de Moraes
A Patrulha Maria da Penha da Guarda atendeu, no primeiro semestre, 605 denúncias de violência contra a mulher pelo telefone 153. O número já é superior a todo o ano de 2018. Na manhã desta quarta, 7, dia em que se comemora o aniversário da Lei Maria da Penha, a Secretaria da Mulher abriu o “Agosto Lilás” que será marcado por diversas ações para reforçar a importância de denunciar o agressor.
“Não sabemos ao certo se o aumento de denúncias está vinculado a um maior número de agressões ou de superação do medo. Entretanto, após o início de projetos como o ‘Florirá’, que empodera profissionalmente as participantes, mais mulheres estão buscando a Semulher para solicitar apoio”, enfatiza a secretária da pasta, Cláudia Palomares.
Durante o Agosto Lilás, serão realizadas palestras de prevenção à violência contra a mulher em shoppings atacadistas, faculdade, com atividades também a servidores municipais. “Maringá, considerada a melhor cidade para se viver, também deve ser uma cidade mais feliz para as mulheres”, ressalta Cláudia.
Resultado da parceria entre a Secretaria da Mulher (Semulher) e Guarda Municipal, a Patrulha Maria da Penha atua na proteção, prevenção e monitoramento, com visitas periódicas a residências das vítimas, verificando a observância das medidas protetivas pelos agressores. Desde do início do projeto foram atendidas 1.720 mulheres, cerca de 800 têm acompanhamento em 2019.
Entre as medidas protetivas previstas pela Lei Maria da Penha está o afastamento do agressor do lar/ vítima com limite de distância ou até mesmo sua prisão preventiva, restrição de posse de arma do agressor, além da proibição de contato com a mulher e seus familiares por qualquer meio de comunicação, restrição ou suspensão de visitas do agressor aos dependentes.
A Patrulha Maria da Penha também promove a integração dos serviços oferecidos às mulheres em situação de violência. Após a concessão das medidas protetivas pelo Judiciário, a Guarda Municipal inicia as visitas e encaminha ao CRAMMM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher Maria Mariá). Em casos de risco de morte as vítimas são atendidas em abrigo sob sigilo.
No CRAMMMM, em 2018, foram 1.767 atendimentos e em 2019, até a primeira quinzena de julho, 1139 atendimentos. Já o abrigo atendeu 113 pessoas em 2018, e em 2019, também até a primeira quinzena de julho, 24 pessoas.
fonte: Assessoria de Imprensa PMM