EU VI O SEPULTURA: 15 mil vão poder dizer que assistiram a banda na praça do antigo aeroporto de Maringá

Banda se apresentou neste domingo (31) no encerramento da Virada Cultural

EU VI O SEPULTURA: 15 mil vão poder dizer que assistiram a banda na praça do antigo aeroporto de Maringá 
                
                    Banda se apresentou neste domingo (31) no encerramento da Virada Cultural

Quando o vocalista Derrick Green entrou no palco em Maringá, cerca de 15 mil fãs provenientes de várias cidades da região e até de estados vizinhos como Santa Catarina, Mato Grosso e São Paulo já ocupavam toda a praça do antigo aeroporto de Maringá. 

Derrick, uma das caras mais novas da banda, já está no grupo há 24 anos, e é exatamente o americano com sua voz inconfundível e com um fôlego infinito que doaram ao Sepultura um Q a mais que faz com que a banda continue sendo reconhecida no mundo inteiro como uma das melhores do cenário metaleiro. 

O americano falou muitas frases em português e no final soltou a maior de todas se referindo ao público que não arredou pé do início ao fim. “Vocês são do caralho”. 

Andreas Kisser, o mais antigo da banda, também foi muito aplaudido e em alguns momentos do show, ocupou um palco mais alto montado sobre o palco principal para executar solos que fizeram a moçadas ir ao delírio. Kisser é impecável e chegou a alternar guitarra e violão durante uma mesma música; detalhe, segurando ambas ao mesmo tempo. 

O baixista Paulo Junior e o baterista Eloy Casagrande garantir a excelência de um show que pode demorar sabe-se lá quanto tempo para se repetir aqui na terrinha.

Quem viu, viu, quem não viu vai ter que tentar ir até uma das seis cidades que a banda ainda vai se apresentar em 2022 no Brasil; só que em Maringá foi em praça pública e ninguém pagou ingresso, porque o show foi pago com recursos da população em dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Cultura. Muito bom. Dinheiro do povo, voltando para o povo em forma de oferta cultural. A organização do Semuc foi impecável e os dois dias de Virada Cultural transcorreu sem nenhum incidente ou falha. 

Não faltaram os gritos de fora Bolsonaro, mas foram menos numerosos e longos em relação aos registrados ontem (30) durante o show de Gal Costa. O que isso quer dizer ? Absolutamente nada, ou talvez os metaleiros estivessem mais interessados mesmo em gritar Sepultura no intervalo entre uma música e outra; certo mesmo, é que quem foi à praça do antigo aeroporto na noite deste domingo, levou para casa e para sempre uma história para contar. Uma história que vai começar com a frase: “Eu vi o Sepultura”. 

Se você não viu, veja as imagens do show e babe um pouco. 

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