A União Europeia (UE) chegou a um acordo na quarta-feira sobre o pacto de migração e asilo, que tem por objetivo gerir o fluxo de migrantes para o seu território de forma previsível e ordenada.
“O Pacto de Migração e Asilo é, em si mesmo, um êxito, na medida em que constitui um passo em frente relativamente à situação insatisfatória e insustentável em que nos encontrávamos. A partir da sua entrada em vigor, teremos finalmente uma resposta europeia à migração e aos seus desafios, especialmente em situações de crise”, disse à agência EFE Juan Fernando López Aguilar, presidente da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos do Parlamento Europeu (LIBE).
Foram necessários dois dias e duas noites de negociações intensas para finalizar os últimos obstáculos do complexo pacote legislativo proposto pela Comissão Europeia em 2020.
As novas regras, que ainda precisam da aprovação do plenário do Parlamento Europeu e dos 27 para serem formalmente adoptadas, põem fim a anos de duras negociações entre os próprios Estados-Membros para encontrar um equilíbrio entre a “solidariedade” com os países da linha da frente, como a Espanha e a Itália, e a “responsabilidade” que exigem dos outros parceiros que receiam movimentos secundários.
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