Num ano de mudanças para o setor da aviação, em Portugal, a Autoridade da Concorrência já deu luz verde ao reforço para 72,5% da posição do Estado na TAP. As injeções financeiras ou o reforço do capital público nas companhias aéreas de bandeira não são exclusivo de Portugal.
Os alarmes tocam em todas as sedes. Sean Doyle, diretor-executivo da British Airways, não tem dúvidas do risco de, como indústria, “não se sobreviver à crise se não se conseguir voltar a por as pessoas a voar”.
Este ano, a quebra do número de passageiros deve chegar aos 66 por cento. A segunda vaga de Covid-19 ameaça deitar por terras as frágeis estruturas que aguentaram o primeiro embate provocado pela pandemia. Mas ainda há quem esteja optimista. É o caso de Akbar Al Baker. o diretor-executivo da Qatar Airways. “As pessoas vão voltar a querer viajar. A conhecer o mundo; encontrar amigos e família. Tal como as viagens de negócios vão voltar. Em muitos casos, as restrições fizeram as pessoas perceber quão precária é a liberdade de viajar, talvez tomada como garantida,” afirma.
Fonte: euro news