Pelo quarto fim de semana consecutivo, dezenas de milhares de pessoas voltaram, este sábado, às ruas de França para contestar o certificado de saúde anticovid, que, a partir da próxima semana, vai condicionar atividades como a entrada num café, ou uma viagem de comboio intercidades.
Com as novas regras, o governo francês espera encorajar a população a vacinar-se contra a covid-19, mas as medidas estão a encontrar resistência entre os franceses, muitos acham “uma discriminação inadmissível”.
Também em Itália, várias cidades ecoaram os protestos contra a exigência de prova do estatuto de coronavírus
O “Passe Verde” italiano, uma extensão do certificado digital covid da União Europeia, é obrigatório desde sexta-feira para se entrar em espaços públicos fechados e vai ser exigido em viagens de longa distância, nas universidades e aos professores em geral.
O documento prova que os portadores foram vacinados com pelo menos uma dose, tiveram covid-19 nos últimos seis meses, ou fizeram testes com resultado negativo nas 48 horas anteriores.
Tal como em França, quem contesta a medida queixa-se de descriminação e alega que, por essa razão, o certificado é inconstitucional.
Em Chipre, poucas centenas de pessoas manifestaram-se na capital, Nicósia, junto ao Palácio Presidencial contra as vacinas da covid-19 e o passe sanitário. Em julho, o país alargou o programa de vacinação a jovens entre os 12 e os 15 anos, tendo em vista a quarta vaga de coronavírus. euronews