Se o Maringá Futebol Clube respira otimismo com uma sequência de 10 pontos em 12 possíveis nas últimas quatro rodadas o que o levou à quarta posição do Grupo 7 com 18 pontos, o mesmo não se pode dizer do Cascavel que só fez 5 no mesmo período, e por isso, está só com 11 ocupando a sexta colocação. Não bastasse a distância de seis pontos que separam a equipe da última vaga reservada para a próxima fase da Série D do Brasileiro, a tabela mostra que só faltam cinco rodadas e a Serpente sabe que se não picar o Dogão mortalmente, é ela que vai para o quiabo. O time do técnico Leston Junior tem que vencer as três partidas para chegar a 20 pontos e depois torcer para que ninguém, inclusive Maringá não supere tal cota. É quase impossível, mas enquanto tem veneno, a cobra se arrasta e deve vir para o tudo ou nada para a partida deste sábado, 8, no WD.
O técnico Leston Junior sabe de tudo isso, e disse em entrevista à imprensa de cidade do oeste que a matemática é simples. “Só a vitória nos mantém vivos na competição, mas detectamos melhora na equipe e a expectativa é de fazer um grande jogo em Maringá”.
Leston não revelou que tática pretende utilizar para conquistar os três pontos contra o Dogão, mas disse que o time será ofensivo e terá as linhas muito próximas. Se perder em Maringá, a Serpente morde a própria cauda e dá adeus ao Brasileiro, se passar, terá pela frente Inter de Limeira em casa e na última rodada o CRAC em Goiás. Vencendo tudo, a Cobra ainda vai ter que rezar muito para um milagre, já que na frente dela há dois clubes a três pontos de superar os 20 e dois a quatro. Quanto ao Maringá, a missão é a mesma que cumpriu com lode em Campo Grande, fechar o caixão da Cascavel, matar a cobra e mostrar o pau.