Um novo filme chega hoje aos ecrãs franceses e já está a causar alguma agitação.
Terrifier 3, o terceiro filme da série de filmes de terror, foi objeto de uma rara proibição em França – a primeira deste tipo desde 2006.
O que torna isto ainda mais impressionante é o fato de os filmes exibidos em França não terem de passar por tanta burocracia como acontece, por exemplo, no Reino Unido. O BBFC (British Board of Film Classification) emite um dos sistemas de classificação mais precisos – alguns poderão dizer pouco liberais – da Europa no que respeita à classificação de filmes.
França costuma optar por duas classificações de 12 e 16, sendo que as narrativas têm de ser muito intensas para obter uma classificação de 16. Um dos últimos a obter essa designação foi o filme de Julia Ducournau, vencedor da Palma de Ouro, Titane.
Para aqueles que não estão familiarizados com a série Terrifier, é a criação de Damien Leone, que se centra num clown demoníaco chamado Art que aterroriza três jovens na noite de Halloween e todos que se atravessam no seu caminho. Depois das sequelas de e 2016 e 2022, em Terrifier 3 versão, Art tem o objetivo de arruinar o Natal.
A série tem sido um dos maiores êxitos de terror independente dos últimos anos. O segundo filme arrecadou mais de 15 milhões de dólares (13,6 milhões de euros) nas bilheteiras mundiais, com um orçamento de apenas 250.000 dólares (228.000 euros).
Mesmo assim, não são muito bons.
Terrifier 2 foi de fato um passo em frente em relação ao original. É um filme de género sem subtexto que oferece algumas mortes criativas e pouco mais. Se gosta desse tipo de imagens , é um bom momento. Se prefere um horror com um pouco mais de nuance, este filme só serve para chocar.