O Aruko fez bonito em Curitiba, mas não conseguiu arrancar o empate contra o atual campeão paranaense.
A estreia do Aruko na elite do futebol paranaense ficará marcada pela decisão judicial que autorizou a presença de público formado somente por mulheres e crianças no Estádio Couto Pereira. Na arquibancada elas e as crianças eram mais de 10 mil e meia hora antes do início da partida da 1ª rodada do certame 2023, já começavam a incentivar o time da casa em um modo que serve de exemplo para a torcida tradicional formada tradicionalmente pela maioria de homens. Foi por causa de alguns deles que brigaram na arquibancada em campeonatos passados que os dois times tinham sido condenados a jogar com os portões fechados. Em campo, o Aruko não se intimidou com o Coxa meio Coxinha já que escalou vários atletas do time da base.
O JOGO:
O caçula do campeonato paranaense não se intimidou com o tamanho do estádio e com a camisa da sociedade que tem na bagagem um título de campeão brasileiro e não ficou com o time inteiro na defesa. Os maringaenses tiveram menos posse de bola no primeiro tempo, somente 35%, mas quando tiveram a bola nos pés, souberam criar e arriscar chutes de longa distância. O Coxa criou, criou, mas mesmo tendo no time misto as presenças de atletas como Alef Manga e William Potker, não conseguiu furar o bem organizado sistema defensivo do Aruko. O primeiro tempo terminou 0 a 0 sem que o goleiro Jefferson tivesse feito uma defesa.
A superioridade do Coxa ficou evidente, mas em apenas um momento, aos 14 minutos sufocou o time de Maringá que soube manter a calma e impediu que a jogada se concluísse bloqueando o tiro de Alex Manga que poderia ter aberto o placar do jogo.
2º TEMPO:
A tônica não mudou na segunda etapa. O Coritiba voltou a ter maior posse de bola, 53%. mas não concluiu em boas jogadas e as chances de gol foram escassas. Foi assim nos primeiros dois terços da etapa.
ARUKO TEM A MELHOR CHANCE DA PARTIDA EM 74 MINUTOS
Aos 29 minutos o Aruko mostrou que se o Coxa bobeasse ficaria sem o pontinho do empate. Guilherme Borges soltou um pombo sem asas e obrigou o goleiro Gabriel a fazer uma defesa providencial e salvar o time da capital da derrota.
O Coxa também teve sua chance. O goleiro Jefferson do Aruko fez um milagre aos 42 minutos quando Rodrigo cabeceou a queima roupa. Durante a partida, o time de Maringá finalizou 7 vezes a gol e teve 6 escanteios a seu favor e merecia trazer o empate para casa.
O castigo para o Aruko veio aos 44 do segundo-tempo. Alef Manga que estava sumido no jogo teve a chance e matou a partida.
Na próxima quarta, 18, o Aruko recebe o Athletico as 19h15 no Willie Davids.