Uma contribuição, do Papa e da Santa Sé, para ajudar a definir regulamentos em caráter ético e cultural para o tema, tão desafiador diante das novas possibilidades da tecnologia, em um caminho “que leva a dar aplicação concreta ao conceito de algorética, ou seja, dar ética aos algoritmos”, já havia antecipado Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália que vai liderar o encontro mundial no país, ao agradecer a presença do Pontífice em vídeo divulgado em abril.
É a primeira vez que um Pontífice participa da reunião da cúpula do grupo, que é formado também, além da Itália, pelos Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha e Japão. Segundo o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, ao falar com a imprensa sobre a participação do Papa no G7 durante evento literário na Universidade Gregoriana de Roma na semana passada, Francisco, além da sua participação com discurso, deverá dedicar tempo a algumas reuniões bilaterais com presidentes e chefes de Estado.
Os bispos da Puglia estão preparando uma mensagem que será entregue aos participantes do encontro com divulgação prevista para os próximos dias. O anúncio foi feito em comunicado divulgado pela Conferência Episcopal da Pugliar reunida na cidade de Conversano, no Oásis de Santa Maria dell’Isola, no último dia 4 de junho.
Os participantes da cúpula do G7
Para o G7 que será realizado de quinta a sábado, de 13 a 15 de junho, na Puglia, são esperados, além do presidente do Brasil, Lula, e do presidente dos EUA, Joe Biden; o secretário-geral da ONU, António Guterres; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; representantes do FMI, do Banco Mundial e do G20. Entre os principais temas, além da inteligência artificial, as questões econômicas, a competitividade com a China, o mercado livre, a segurança alimentar, as relações entre clima e energia, a imigração e a reconstrução da Ucrânia. VATICANO NEWS