O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, deflagrou nesta terça-feira, 18 de maio, a Operação Imperium, para cumprimento de 14 mandados de prisão temporária e 70 de busca e apreensão, além de outras medidas. A ação tem a participação de 160 pessoas, entre promotores de Justiça e agentes de segurança pública, e conta com o apoio das corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil.
Iniciada em maio de 2020, pelo núcleo de Londrina do Gaeco e pela 2ª Promotoria da Auditoria Militar, a investigação apura existência de organização criminosa que atuaria a partir do município de Jataizinho, no Norte-Central do estado, e que contaria com a participação de policiais. São investigados os crimes de usura, lavagem de ativos e exploração ilegal de jogos mediante corrupção ativa e passiva (inclusive com fraude em máquinas de jogo, o que constitui crime contra a economia popular). Policiais supostamente ligados aos ilícitos são suspeitos de violação do sigilo funcional.
Prisões – São alvos das prisões temporárias cinco policiais militares, um policial civil e oito particulares. Também foram impostas contra 11 particulares e dois outros PMs medidas cautelares diversas da prisão preventiva (comparecimento mensal, proibição de acesso e proibição de contrato). Os cinco policiais militares presos e os outros dois investigados foram suspensos da função pública.
Os mandados foram expedidos pela Vara de Auditoria Militar Estadual e pela Vara Criminal de Ibiporã, que ainda determinaram o sequestro de veículos e de imóveis relacionados aos crimes.
O nome da operação faz alusão ao município de Jataizinho, local em que se concentra parte das atividades criminosas investigadas e que, no século 19, recebeu uma visita do imperador Dom Pedro II. MPPR
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