O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpre na manhã desta quarta-feira, 16 de setembro, oito mandados de busca e apreensão em Curitiba, Maringá, Paiçandu e São Paulo. A investigação apura os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção para facilitar negócio no ramo de energia eólica.
Os policiais estiveram no escritório político do deputato federal do PP, Ricardo Barros, onde recolheram documentos que vão compor a investigação. Segundo informações, um empresário de São Paulo que poderia estar envolvido nos supostos crimes, esteve em Maringá e ficou hospedado em hotéis de cidade. Até o momento, a assessoria de imprensa de Ricardo Barros não se pronunciou sobre as buscas.
As ordens judiciais, expedidas pela 12ª Vara Criminal da capital paranaense, estão sendo cumpridas num escritório de contabilidade e em outros três endereços comerciais (onde funcionam quatro empresas), além de quatro residências.
A investigação no Ministério Público do Paraná foi iniciada a partir da remessa de peças por parte do Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, decorrentes de colaboração premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato. A apuração refere-se a fatos ocorridos entre o final de 2011 e o ano de 2014.
Fonte: ASC/MPPR