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Gastos com armas nucleares ultrapassaram 100 bilhões de dólares em 2024

Um valor suficiente para alimentar todos os 345 milhões de pessoas que atualmente enfrentam os níveis mais graves de fome em todo o mundo, incluindo a escassez, por quase dois anos. É o que afirma o relatório anual sobre gastos com armas atômicas publicado pela Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares. Atualmente, existem cerca de 12.000 ogivas nucleares, das quais quase 90% pertencem aos Estados Unidos e à Rússia.

Por O Fato Redação
17/06/2025
em Conte a Ligiane Ciola, INTERNACIONAL
FOTO: REPRODUÇÃO VATICANO NEWS

FOTO: REPRODUÇÃO VATICANO NEWS

Com os gastos efetuados em 2024 para aumentar o arsenal nuclear nos nove países que possuem armas atômicas — China, Coreia do Norte, França, Índia, Israel, Paquistão, Reino Unido, Rússia e Estados Unidos —, seria possível alimentar por quase dois anos todos os 345 milhões de pessoas que atualmente enfrentam os níveis mais graves de fome em todo o mundo, incluindo a fome extrema.

O relatório anual da ICAN
O dado — justamente quando Israel lançou um ataque contra o programa nuclear iraniano —  surge do relatório anual sobre gastos com armas atômicas publicado pela Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN, International Campaign to Abolish Nuclear Weapons). O documento detalhado revela que, no ano passado, Pequim, Pyongyang, Paris, Nova Délhi, Tel Aviv, Islamabad, Londres, Moscou e Washington gastaram mais de 100 bilhões de dólares para desenvolver seus arsenais nucleares, um aumento de cerca de 11% em relação ao ano anterior. Isso equivale a 3.169 dólares por segundo, 274 milhões de dólares por dia e 1,9 bilhão de dólares por semana no ano passado. Números altamente significativos do progressivo rearmamento mundial, inclusive nuclear. E num momento em que as Nações Unidas enfrentam profundos cortes em seus financiamentos, o montante que esses nove países gastaram com suas armas nucleares poderia cobrir o orçamento da ONU quase 28 vezes. “São apenas alguns exemplos de todas as iniciativas alternativas que realmente nos dariam segurança a longo prazo, ao contrário do que acontece com as armas nucleares”, precisa Susi Snyder, coautora do relatório juntamente com Alicia Sanders-Zakre e coordenadora dos programas da ICAN.

As ogivas nucleares no mundo
Atualmente, existem cerca de 12 mil ogivas nucleares no mundo, das quais quase 90% pertencem aos Estados Unidos e à Rússia. De acordo com o relatório, no ano passado, os EUA voltaram a gastar mais do que todos os outros países com armas nucleares juntos: 56,8 bilhões de dólares. A China mantém-se em segundo lugar, com 12,5 bilhões de dólares, menos de um quarto dos gastos dos EUA. O terceiro lugar, com 10,4 bilhões de dólares, equivalente a 10% do total, é ocupado pelo Reino Unido. Seguem-se a Rússia com pouco mais de 8 bilhões, a França com 6,8 bilhões, a Índia com 2,6 bilhões, Israel e Paquistão com pouco mais de um bilhão e, finalmente, a Coreia do Norte com 630 milhões de dólares. O documento analisa também os custos suportados pelos países que acolhem armas nucleares de outros Estados, entre os quais a Bélgica, a Alemanha, a Itália, os Países Baixos e a Turquia.

Dinheiro a ser concentrado em outras áreas
O relatório da ICAN denuncia ainda que o dinheiro gasto em arsenais nucleares é “desperdiçado”, uma vez que os próprios Estados dotados de armas nucleares concordaram formalmente (em uma declaração conjunta no início de 2022) que “uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada”. Além disso, está desviando recursos de outras prioridades: os US$ 100 bilhões poderiam, de fato, ter sido usados para financiar medidas destinadas a enfrentar as ameaças à segurança representadas pelas mudanças climáticas e pela perda de espécies animais e vegetais, ou para fornecer fundos para melhorar serviços públicos essenciais, como saúde, moradia e educação. Infelizmente, apesar dos repetidos apelos internacionais, não há atualmente condições para uma inversão de tendência que pare, ou pelo menos diminua, o desenvolvimento contínuo de armas nucleares. A Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares, com sede em Genebra e ativa desde 2007 em 107 países, é uma coalizão global da sociedade civil que luta para promover a adesão e a plena implementação do Tratado para a Proibição das Armas Nucleares. Em 2017, ganhou o Prêmio Nobel da Paz “por seu trabalho em chamar a atenção para as consequências humanitárias catastróficas de qualquer uso de armas nucleares e por seus esforços extraordinários para obter um tratado que proíba essas armas”. vaticano news

Tags: ABOLIÇAOarmascampanhagastosICANIndiaINTERNACIOALNUCLEARESonuPaquistãoReino UnidorelatórioRUSSUAusinasvaticano
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