As conquistas de cidadania da população LGBT são heterogêneas no território nacional e outros fatores como classe econômica também influenciam quando o tema é aplicação dos direitos conquistados. Apesar do histórico conservador da cidade de Maringá, a gestão municipal atual que tem mandato até 2024 e que teve seu primeiro mandato entre 2017 e 2020, ativou numerosas ações para favorecer o reconhecimento dos direitos da comunidade LGBT.
No encontro de hoje, 27, no Centro de Ação Cultural de Maringá – CAC – o gerente de diversidade de gênero da prefeitura de Maringá, Saulo Gaspar, reuniu representantes da OAB, Creas, Cadastro Único, Legislativo, Defensoria Pública e Conselho Maringaense de Defesa dos Direitos da População LGBTI+ – Comdip – constituído em maneira autônoma em relação ao município porque o Legislativo rejeitou em 2021 a Lei que o criava em modo institucional. O objetivo do enconto desta sexta-feira era o de ressaltar as conquistas e indicar os caminhos através de orientações precisas para que as pessoas possam proceder com retificações de prenome, nome e gênero sem encontrar obstáculos comuns e que se espera passem a fazer parte do passado.
“Nessa fase, nosso objetivo principal é aproximar aquela parcela da população LGBT que ainda não desfruta dos serviços que estamos oferecendo porque muitos ainda temem não serem bem tratados. Estamos divulgando e promovendo os serviços específicos existentes como o que oferecemos no ambulatório Trans que fica em um anexo da Policlínica Zona Sul. Lá o paciente conta com atendimento de endocrinologista, psicóloga, assistência social, ginecologia, entre outras especialidades”.
Todos os serviços oferecidos pela gerência de diversidade da secretaria da Juventude podem ser consultados clicando neste link
EM VÍDEO NA WEB TV
Na reportagem especial para a web tv de OFATOMARINGA.COM, você pode assistir as entrevistas com Nathan Cavalheiro, presidente da Comissão de Gênero da OAB, Saulo Gaspar, gerente de diversidade da prefeitura de Maringá, Maria Gabriela Brandino – diretora do Creas e Nailor Batista, coordenador do Cadastro Único.
Além deles, OFATOMARINGA.COM mostra também as entrevistas com Julie Kesia de Faria, que fala das mudanças positivas que a retificação de nome trouxeram à sua vida e também com João Vitor, um jovem não binário de 19 anos.