A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em apoio à Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), prendeu três pessoas ligadas a um grupo criminoso responsável pelo golpe do bilhete premiado, na manhã desta quinta-feira (29), em Curitiba. Estima-se que o prejuízo causado às vítimas seja de R$ 600 mil.
Durante a ação, os policiais civis cumpriram cinco mandados de busca e apreenderam documentos.
“O golpe do bilhete premiado acontece quando uma vítima, geralmente pessoas idosas, é abordada em via pública, o estelionatário se passa por uma pessoa humilde e fala que possui um bilhete premiado. Em seguida, outros golpistas aparecem e simulam uma ligação para o gerente de um banco que confirma o suposto bilhete como verdadeiro”, explica o delegado da PCPR Tiago Dantas.
Após isso, os golpistas convencem a vítima a transferir valores, entregar cartões e outros itens financeiros para o falso vencedor como garantia para o recebimento do prêmio. A vítima, nesses casos, acredita que irá ficar com parte do prêmio. A prática criminosa acontece geralmente próximo a agências bancárias.
Durante as investigações, a PCRS verificou que os indivíduos convertiam parte do valor que conseguiam com os golpes em moeda estrangeira e outra parte em criptomoeda.
ILLUSIO II- A PCPR prestou apoio à PCRS durante a Operação Ilusio II que também acontece nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.
“As investigações iniciaram há 8 meses a partir de duas vítimas, em Canoas, no Rio Grande do Sul, que perderam cerca de R$ 600 mil. Apuramos que os golpistas residiam nesses estados e logramos êxito em cumprir as ordens judiciais”, afirma a delegada da PCRS Luciane Bertoletti.
Além dos mandados cumpridos no Paraná, outras 13 ordens judiciais foram cumpridas.