A luz da destruição voltou quebrar a noite em Rafah. Novo ataque aéreo israelita no sul da Faixa de Gaza; Nova resposta do Hamas, mas os morteiros não romperam o escudo de defesa de Israel.
A última semana e meia é já considerada como a mais grave da década no conflito israelo-palestiniano. A comunidade internacional assiste sem tomar uma posição clara e o primeiro-ministro de Israel exibe a fatura da guerra como troféu.
“Tenho a certeza que todos os inimigos à nossa volta vão ver o preço que cobramos pela agressão contra nós e vão aprender a lição,” diz Benjamin Netanyahu garantindo que vai continuar a ofensiva “para devolver a paz a todos os cidadãos israelitas”.
As autoridades israelitas dizem que os palestinanos dispararam cerca de 3300 morteiros. Os que romperam a “cúpula de ferro” provocaram a morte a 10 pessoas e danos em mais de uma centena de edifícios, sobretudo no sul de Israel.
Destruíram, por exemplo, a casa de Almog Sahar que, entrevistada pelo reporter da AP, confessa agora que “cada vez que ouve um estrondo”, mesmo que seja uma porta a bater, tem “um ataque de pânico“
Em território palestiniano, os ataques dos últimos dias terão morto mais de 200 pessoas e destruído 7000 edifícios. Estilhaços e escombros revestem as ruas. O que começou em Gaza já se alastrou à Cisjordânia. Na última semana, uma palavra ganha força de mantra: revolta.
“Quando vires a tua terra, o teu povo e a tua família a serem tratados injustamente, e vires tudo a ser-te tirado, então vais compreender porque é que as pessoas estão zangadas,” declara Hazem Diab, residente no campo de Al Arroub, na Cisjordânia.
Entretanto, à fronteira de Rafah com o Egipto, o único ponto de entrada para Gaza não controlado por Israel, chegou um comboio com mais de 30 camiões carregados de combustível, alimentos e medicamentos. Euronews
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