GUERRA: OMS verificou 43 ataques a unidades de saúde na Ucrânia

GUERRA: OMS verificou 43 ataques a unidades de saúde na Ucrânia

A ofensiva lenta para cercar Kiev continua e, com o avanço difícil no terreno, as forças russas continuam a bombardear a capital ucraniana.

Pelo menos um civil foi morto nos ataques de quinta-feira.

Já na madrugada desta sexta-feira, segundo o presidente da câmara de Lviv, Andrey Sadovy, a fábrica de reparação de aviões da cidade foi destruída por vários mísseis.

O presidente, Volodymyr Zelenskyy, não poupa esforços para confortar uns pela dor e pelo sofrimento e motivar outros para o combate pelo país. Em mais uma mensagem para dentro e fora da Ucrânia, afirmou:

“Os ocupantes pensavam que iam para a Ucrânia, que tinham visto antes, em 2014 e 2015, que corrompiam constantemente e da qual não tinham medo. E agora somos diferentes, e isto permite-nos defender contra uma invasão em grande escala durante 22 dias”.

Em Mariupol as autoridades ainda estão tentando avaliar quantos civis foram mortos nos ataques contra um teatro, onde centenas de pessoas tinham procurado abrigo. A ONU pede uma investigação à morte de civis.

Fugir desta cidade do sul da Ucrânia é vital. Cerca de duas mil pessoas puderam sair na quinta-feira.

Surda a todos os apelos, a Rússia diz que o seu exército continua a avançar em território ucraniano.

O porta-voz do ministro russo da Defesa, Igor Konashenkov, afirmou: “As Forças Armadas da Federação Russa, continuando a ofensiva bem-sucedida, assumiram o controlo das Novomaiors`ke e Prechystivka. O avanço foi de 10 quilómetros”.

Os avanços na guerra fazem-se à custa de muitas vidas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que já foram registados ataques a 43 unidades de cuidados de saúde, desde o início da invasão russa.

A crise dos refugiados continua com milhares de ucranianos a atravessarem as fronteira todos os dias. A Polónia continua a ser a maior porta de saída da Ucrânia e já registou quase 2 milhões de entradas.

Mas a pressão é maior na Moldávia, um pequeno país de 2,6 milhões, que já recebeu mais de 350.000 refugiados.

Euronews