Hemocentro é referência no tratamento da Hemofilia para 30 municípios da região

Atualmente são atendidos periodicamente 143 pacientes, sendo 73 com Hemofilia A, 08 com Hemofilia B. Além disso, também são tratados 44 pacientes com a Doença de Von Willebrand e 18 com outros distúrbios, com idades que variam de menos de 1 ano até 81. Quando acontece as intercorrências ou casos de emergência, os pacientes são atendidos no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) que também é referência regional.

foto: ASC/UEM

Hoje (17) é o Dia Mundial da Hemofilia e o ambulatório do Hemocentro Regional de Maringá é referência para diagnóstico, tratamento e acompanhamento dessa e de outras coagulopatias para os 30 municípios que fazem parte a 15ª Regional de Saúde.

Quando um paciente é diagnosticado, seus dados são inseridos em um sistema nacional, permitindo que ele seja assistido em qualquer parte do país. Em alguns casos o tratamento será curativo e em outros o quadro clínico será controlado por meio de medicações específicas ou mesmo transfusão.

Thais Estaflite Santos é mãe do Gael, que tem 10 meses e foi diagnosticado com Hemofilia tipo A grave quando tinha apenas 45 dias de nascimento. Ela conta que três vezes por semana vem ao ambulatório para seu filho realizar o tratamento de imunotolerância e profilaxia. “Eu só tenho a agradecer toda a assistência e todo carinho que é dado para meu filho no ambulatório do hemocentro. Toda equipe tem prestado uma atendimento maravilhoso com a gente”, ressalta.

Hemofilia

A Hemofilia é uma doença genético-hereditária que se caracteriza por uma desordem no mecanismo de coagulação sanguínea, no qual o sangue do indivíduo não coagula adequadamente, podendo levar a um sangramento sem controle, manifestando-se quase exclusivamente no sexo masculino. Existem dois tipos de hemofilia: A e B. A hemofilia A ocorre por deficiência do fator VIII de coagulação do sangue e a hemofilia B, por deficiência do fator IX. ASC/HUM