Um dos maiores hospitais de Londres está prestes a dedicar-se exclusivamente ao tratamento de covid. O alerta foi dado num momento em que a capital inglesa lida com um surto de casos, inflacionado por uma nova estirpe, mais contagiosa, de coronavírus.
Blocos operatórios, áreas de recobro e enfermarias para Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) estão a ser reconvertidos em unidades de cuidados intensivos para receber um crescente número de pacientes infetados.
Os números estão a preocupar as autoridades britânicas, que recentemente agravaram medidas sanitárias e pedem à população que evite deslocações nas vias públicas. A incidência do vírus em Londres levou o presidente da cidade, Sadiq Khan, a reforçar a mensagem.
“Os serviços de saúde na nossa cidade estão incrivelmente sobrecarregados, mas também sabemos que, normalmente, a época mais movimentada do ano é janeiro e fevereiro. Por isso estamos realmente preocupados com mais pessoas apanharem este vírus na medida a que têm vindo a fazer. E é por isso que queremos tanto enfatizar a mensagem realmente importante para que todos fiquem em casa”, afirmou o autarca.
São Nicolau infetado gera surto de covid-19 em lar belga
Na Bélgica, o número de mortos com covid-19 num lar de idosos, após uma festa de Natal, aumentou e está já nos 27.
EUA falham meta de vacinação
E os Estados Unidos despediram-se de 2020 num cenário pouco animador: um novo recorde de hospitalizações, acima das 125 mil pessoas internadas devido à covid-19, num momento em que a nova estirpe mais contagiosa de coronavírus foi já detetada na Califórnia e no Colorado.
O país tinha como meta vacinar 20 milhões de pessoas até ao final do ano passado, mas entrou em 2021 com apenas um décimo do objetivo cumprido.
China dá aprovação condicional à primeira vacina do país
As autoridades chinesas deram luz verde à primeira vacina do país contra o coronavírus, uma aprovação sujeita à condição de a fabricante, a farmacêutica estatal Sinopharm, continuar a realizar ensaios clínicos e enviar os dados recolhidos às autoridades médicas para verificação e registo final. De acordo com a empresa, os dados provisórios indicam uma taxa de eficácia de 79%.
Fonte: Euronews