A superintendente do Hospital Regional Universitário de Maringá – Dra. Elisabete Mitiko Kobayashi emitiu comunicado oficial alertando sobre a difícil situação pela qual passa a estrutura devido ao agravamento da pandemia de coronavírus. No documento, Kobayashi explica “há falta de profissionais de saúde para suprir a alta demanda e que há escassez de medicamentos”.
Outro aspecto abordado no documento diz respeito a atrasos nos repasses de recursos econômicos. “O HUM vem enfrentando dificuldades com o repasse financeiro para a demanda COVID em termos de custeio e investimento. Temos problemas para manter estoques suficientes de medicamentos e materiais”, afirma Kobayashi
A superintendente explica que a importação de medicamentos passa pela liberação da ANVISA e demais órgãos competentes “dificultando o acesso rápido e necessário para a manutenção de pacientes em leitos críticos”.
Diante da situação, o hospital já emitiu alerta à regulação local e regional sobre a capacidade plena esgotada da estrutura. A consequência dessa decisão é que a partir deste momento (29/05) o Pronto Socorrro de atendimento a casos de problemas respiratórios, se restringerá “a atender apenas como referenciado à Central de Regulação e sem atendimento para a demanda espontânea”.
A superintendente explica que o HU continuará “a atender a Rede de Urgência e Emergência (RUE), Pronto Atendimento Geral, com alta demanda de casos de traumas e pacientes críticos clinicos não COVID, além de nossas referências para gestantes de alto risco”.
leia o comunicado na íntegra: