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Importância de mais vacinas, fases de desenvolvimento e públicos vacinados: cientistas respondem perguntas da sociedade sobre imunizante da UFPR contra a Covid-19

Com tecnologia que também poderá ser usada para combater outras doenças no futuro, a Vacina UFPR foi tema da ação Pergunte aos Cientistas, da Agência Escola UFPR

Por O Fato Redação
06/09/2021
em PARANÁ
Importância de mais vacinas, fases de desenvolvimento e públicos vacinados: cientistas respondem perguntas da sociedade sobre imunizante da UFPR contra a Covid-19
                
                    Com tecnologia que também poderá ser usada para combater outras doenças no futuro, a Vacina UFPR foi tema da ação Pergunte aos Cientistas, da Agência Escola UFPR
Quase 300 estudos ao redor do mundo buscam novas opções de vacinas para auxiliar no combate à pandemia de Covid-19, de acordo com documento publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 31 de agosto. Cientistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) também desenvolvem a Vacina UFPR, que está em fase pré-clínica de testes, mas já com resultados promissores. Nesse contexto, pesquisadores da Universidade respondem perguntas sobre o desenvolvimento da vacina, enviadas pela sociedade por meio da ação Pergunte aos Cientistas, da Agência Escola UFPR.
 
Em respostas à população, os cientistas esclareceram questões como a logística de transporte e de aplicação do imunizante, as fases de pesquisa, a importância de mais vacinas e quais públicos poderão ser vacinados. Além disso, os pesquisadores também responderam a mais dúvidas da sociedade sobre outros assuntos que envolvem a Covid-19 – as perguntas podem ser enviadas pelo e-mail agenciacomunicacaoufpr@gmail.com ou pelas redes sociais da Agência Escola UFPR (Facebook, Instagram e Twitter).
 
A Vacina UFPR possui baixo custo de produção e conta com matéria-prima 100% nacional, o que pode facilitar a vacinação no Brasil. Os cientistas esperam avançar para a fase clínica (em que ocorre a testagem em pessoas) no ano que vem.
 
A tecnologia do imunizante envolve nanopartículas biodegradáveis, ou seja, partículas muito pequenas que desaparecem no organismo sem causar efeitos colaterais. Essas substâncias se ligam ao SARS-CoV-2 e estimulam o corpo a produzir defesas contra a Covid-19. Até agora, testes em camundongos atestaram que a concentração de anticorpos produzidos pela vacina da UFPR é maior do que a do imunizante da parceria AstraZeneca/Oxford. Além disso, a tecnologia poderá ser usada para combater outras doenças no futuro.
 
De acordo com um dos desenvolvedores do imunizante, o professor Emanuel Maltempi, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular e presidente da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 da UFPR, os pesquisadores necessitam de apoio para avançar para os próximos testes. “Temos procurado parcerias e já estamos formalizando algumas. O projeto é muito complexo e se queremos chegar à fase clínica e produção, precisamos das parcerias”, explica – confira as parcerias abaixo na resposta ao Rob Hawk.
 
Através da Campanha Vacina UFPR, a sociedade também pode contribuir para a continuidade dos testes com doações financeiras. É possível encontrar mais detalhes da campanha e também como doar no site da iniciativa.
 
Além do professor Emanuel, responderam às perguntas desta edição do Pergunte aos Cientistas Breno Castello Branco Beirão, do Departamento de Patologia Básica da UFPR, e Marcelo Müller dos Santos, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade, também responsáveis pelo desenvolvimento da vacina; Patrícia Dalzoto e Juliana Bello Baron Maurer, dos respectivos departamentos; Roseli Wassem, do Departamento de Genética da UFPR, Alexandra Acco e Álvaro Henrique de Lima Silva, professora e mestrando do Departamento de Farmacologia da Universidade. Você pode conferir as respostas dos pesquisadores a seguir:
 
Importância de mais vacinas
 
“Minha pergunta é referente à eficácia e à importância de cada vacina, independente da marca. Infelizmente, muitas pessoas ainda negam vacinas. Qual é a dica dos cientistas para conscientizar a população? E como a vacina da UFPR pode ajudar a acelerar a vacinação?” (Margaret Sievert, professora de ensino fundamental, Pomerode-SC)

Juliana Maurer, cientista UFPR – Olá, Margaret. Podemos destacar a importância das vacinas considerando seus aspectos históricos. Doenças foram erradicadas devido a programas de vacinação de sucesso. Atualmente, essa importância pode ser verificada pela corrida intensa na produção de imunizantes, pois mais de 200 estão sendo produzidos no mundo contra a Covid-19, incluindo a vacina da UFPR, que, no futuro, pode ser uma opção para o nosso programa de vacinação.

Dentre as vacinas que temos disponíveis no mercado, independente de marca, todas passaram pela aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ou seja, são eficazes e apresentam segurança. Tomar a vacina não é uma questão de opinião, ela não interfere somente na sua saúde pessoal, é uma questão de conscientização social e de saúde pública.

 
“Posso escolher qual vacina vou tomar? Por exemplo: ‘só vou tomar se for a desenvolvida pela UFPR?’ Não que eu deixe de tomar se não for essa, é mais no sentido de poder escolher qual”
Juliana Maurer, cientista UFPR – Agradecemos sua participação. No momento, não é recomendado, nem viável, escolher a “marca” da vacina. Estamos numa corrida contra o tempo. Quanto mais rápido atingir a maior parte da população vacinada, mais rápido a circulação e a transmissão do vírus vão diminuir. Estudos sobre a efetividade das vacinas contra o SARS-Cov 2 também têm demonstrado que a maior taxa de vacinação diminui o número de casos graves e mortes de Covid-19. Assim, considerando o seu exemplo, se você optasse pela vacina da UFPR, não iria se vacinar agora, uma vez que ainda não se tem o imunizante pronto e disponível para população. Dessa forma, a sua escolha faria com que você não tomasse a vacina.
A vacinação sem optar por essa ou aquela marca fará que no momento da sua vez você possa receber o imunizante. Se todos tiverem a mesma atitude, mais rápido atingiremos a imunidade coletiva (que é verificada quando o vírus não consegue se espalhar com facilidade porque a maioria da população está imune). Quanto maior o número de pessoas vacinadas, maior será o benefício para a saúde de todos. O uso adequado de máscara, higienização correta das mãos, distanciamento social e vacinação são as escolhas que podemos optar para superar esse momento tão difícil.
 
Fases de desenvolvimento
 
“Gostaria de saber como será a fase clínica da vacina da Universidade, tendo em vista a ampliação da vacinação da população com imunizantes de outros laboratórios. Muito obrigada!” (Gabriela Stanga, 19 anos, estudante da UFPR, São José dos Pinhais-PR)

“Se a população estiver vacinada contra o coronavírus com as vacinas importadas, onde vão encontrar pessoas pra fazer os testes em humanos da vacina que está sendo elaborada na UFPR?” (Paulo Renan Hibener Monteiro, 68 anos, aposentado, Pontal do Paraná-PR)
Breno Beirão, cientista UFPR – Olá, Gabriela e Paulo. Para a nossa fase de testes clínicos (em pessoas), a vacina vai ter que ser testada em duas situações. A primeira delas é em pessoas jovens que estiverem entrando no calendário vacinal para a Covid, ou seja, aquelas pessoas que ainda não tomaram a vacina das outras farmacêuticas. Isso porque todos os anos alguém está entrando no calendário vacinal, é assim para todas as vacinas que nós temos. E, por outro lado também, vamos ter a vacina muito provavelmente sendo testada em pessoas que já foram vacinadas com os imunizantes comerciais, porque há uma hipótese muito forte de que as pessoas tenham que se revacinar anualmente. Se não for o caso, pelo menos vamos saber se a nossa vacina consegue reforçar a resposta daquelas pessoas que já tinham sido imunizadas com algum dos outros produtos do mercado.
“A UFPR começou o desenvolvimento de vacina contra a Covid- 19 por conta própria? Em que etapa se encontra? Por que não fazer parceria com Fiocruz, ou laboratório instalado no Paraná, ou outro estado?” (Rob Hawk)
Emanuel Maltempi de Souza, cientista UFPR – Olá, Rob. Os primeiros experimentos foram realizados utilizando reagentes que tínhamos no laboratório (nós já trabalhávamos com o biomaterial que usamos para produzir as nanopartículas), algum recurso de pesquisa que permitia adquirir material específico para desenvolver a vacina e a infraestrutura da UFPR. Em seguida, foi aprovado nosso projeto em uma chamada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações/Rede vírus. Foi um recurso pequeno, mas essencial para demonstrar que o processo funciona. Nós ainda estamos em fase pré-clínica e acabamos de receber um valor bem maior do Governo do Estado do Paraná (SETI-PR), que nós esperamos que seja suficiente para concluir essa fase. Temos procurado parcerias e já estamos formalizando algumas. O projeto é muito complexo e se queremos chegar à fase clínica (em pessoas) e produção, precisamos das parcerias. Temos parceria já estabelecida com pesquisadores do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz-PR), que vai ser de enorme importância para ensaios com animais; com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), já pensando na fase clínica e produção; com pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), para otimizar produção de antígenos; e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Nosso grupo na UFPR também tem se expandido, agregando docentes e estudantes, pois a intenção é criar um centro de desenvolvimento de imunobiológicos no Paraná que possa ser utilizado por pesquisadores de todo o estado para desenvolvimento de vacinas e outros imunobiológicos para aplicação em diversas áreas, não só contra Covid-19. Como você pode ver, estamos abertos para colaborar e desenvolver essa área tão carente aqui no estado do Paraná.
“A vacina da UFPR vai ser em pó ou de aplicação nasal?” (Amanda Rodrigues de Souza, 21 anos, estudante de medicina, Toledo-PR)

Marcelo Müller dos Santos, cientista UFPR – Olá, Amanda. No momento, estamos avançando com os estudos por via subcutânea, ou seja, a via clássica de aplicação muscular com agulhas. Entretanto, a nossa equipe já tem dados com nanopartículas específicas que são capazes de ativar o sistema imune na mucosa nasal. Portanto, há uma possibilidade muito promissora para se adaptar a tecnologia para via intranasal. A entrega da vacina em pó associada às nanopartículas é algo bastante factível e que também apostamos bastante como tecnologia para área de vacinas em geral. Isso é algo que devemos testar em etapas mais avançadas de desenvolvimento. O sucesso de uma tecnologia de entrega em pó pode reduzir o custo da vacinação não somente contra a Covid-19, mas contra outras doenças também.

 
Públicos vacinados
 
“Qual o vetor da vacina da UFPR? Já está em qual fase de teste? Ela vai poder ser aplicada em crianças e adolescentes? Já iniciaram os testes aqui no Brasil? Quais os resultados preliminares? Será parecida com a vacina Coronavac?” (Eliane Américo da S Lucena, 40 anos, orientadora educacional, Valparaíso de Goiás-GO)
Marcelo Müller dos Santos, cientista UFPR – Olá, Eliane. A vacina desenvolvida pela UFPR utiliza uma proteína do vírus misturada com nanopartículas de biopolímeros. As nanopartículas funcionam como um veículo para apresentar o antígeno (a proteína do vírus) para o sistema imune. Portanto, não utilizamos vírus recombinante como no caso da AstraZeneca, ou vírus atenuado, como no caso da Coronavac.

O desenvolvimento está em fase pré-clínica, na qual testamos a eficácia e a segurança do imunizante em animais de laboratório. No nosso caso, até o momento, testamos em camundongos. A expectativa é que, devido à alta segurança de vacinas baseadas em proteína, a vacina da UFPR tem boas chances de ser administrada com segurança em crianças e adolescentes. Os resultados preliminares mostram que a tecnologia com nanopartículas é muito promissora quanto à ativação do sistema imune e produção de anticorpos. Com os resultados das fases em progresso, poderemos dizer se os anticorpos produzidos também são bons para proteger da infecção pelo SARS-CoV-2.
“A UFPR pode produzir vacinas para imunizar docentes e discentes?” (Héllen Gonçalves Souza, 19 anos, estudante, Araucária-PR)

Roseli Wassem, cientista UFPR – Cara Hellen, as vacinas só podem ser produzidas seguindo regras nacionais que garantam que todas as etapas são realizadas sob o conhecimento mais atual existente, com segurança, eficácia, pureza etc. O conjunto dessas regras é conhecido como boas práticas de fabricação (ou BPF) e a Anvisa é o órgão responsável pela fiscalização das instalações no Brasil. As condições necessárias para fabricação em práticas de instalações BPF não são atendidas por nenhuma universidade brasileira. Atualmente, Bio-Manguinhos/Fiocruz e Instituto Butantan são as únicas instituições públicas que produzem vacinas para uso em humanos no Brasil. Dessa forma, a UFPR tem um projeto de desenvolvimento de vacina 100% nacional, mas será necessário um parceiro no Paraná – como o Tecpar – para produzir a vacina, após conclusão das fases clínicas, não só para a comunidade interna, mas para atender toda a sociedade brasileira, quando o objetivo for atingido.

 
Agência Escola de Comunicação Pública UFPR

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