O Juízo da 1ª Vara Criminal de Sarandi, no Norte-Central do estado, condenou por corrupção passiva um investigador de polícia denunciado pelo Ministério Público do Paraná por recebimento de propina para deixar de combater as atividades de uma banca de “jogo do bicho” na cidade. O dono e um funcionário da banca, também réus no processo, foram condenados por corrupção ativa.
De acordo com a denúncia do MPPR, apresentada pelo núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que fez as investigações, os contraventores teriam pago propinas mensais de R$ 2 mil, em 2017, para que o policial não reprimisse as atividades ilegais.
Penas – O policial teve declarada a perda do cargo público e recebeu pena de 3 anos, 4 meses e 13 dias de reclusão, além de 17 dias-multa, substituída, conforme determina a legislação, por prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas por 7 horas semanais, durante um ano, além de prestação pecuniária de um salário mínimo.
Para o dono da banca, foi estabelecida pena de 3 anos, 7 meses e 16 de reclusão, além de 21 dias-multa, não cabendo substituição da pena por conta de o réu ser reincidente e apresentar maus antecedentes e conduta social negativa. O funcionário da banca recebeu pena de 3 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão, além de 18 dias, multa, também substituída por prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas por 7 horas semanais durante um ano e prestação pecuniária de um salário mínimo. Cabe recurso da decisão.
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