São as cedências que há muito a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) procura da parte do Irã. Ao que tudo indica, as autoridades iranianas aceitaram reativar as câmaras de vigilância em vários complexos nucleares e aumentar o número de inspeções a estes locais, precisamente 50% mais. É o que revela Rafael Grossi, diretor da AIEA, após uma visita de dois dias a Teerão.
“Houve uma redução em algumas atividades de monitorização relacionadas com câmaras, com o processo de enriquecimento, o fluxo de sistemas de monitorização não estava a operar, por isso concordámos que vai funcionar novamente”, declarou Grossi, em Viena.
O comunicado conjunto com a Organização de Energia Atómica do Irão foi bastante mais vago do que Grossi. Recorde-se que recentemente foram detetadas no país partículas de urânio enriquecido a 83,7%, próximo do patamar necessário para construir uma bomba atómica.