O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou na quinta-feira que o seu Governo não se reuniria para aprovar o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de dezenas de reféns até que o Hamas recuasse perante aquilo a que chamou uma “crise de última hora”.
O gabinete de Benjamin Netanyahu acusou o Hamas de renegar certas partes do acordo para “extorquir concessões de última hora”. Não deu mais pormenores.
O Conselho de Ministros israelita deverá ratificar o acordo na quinta-feira.
Izzat al-Rashq, um alto funcionário do Hamas, disse que o grupo islamista “está empenhado em respeitar o acordo de cessar-fogo, que foi anunciado pelos mediadores”.
O acordo de cessar-fogo alcançado na quarta-feira prevê a libertação de 33 reféns do Hamas durante as próximas seis semanas, em troca de prisioneiros palestinianos. Os outros reféns deverão ser libertados numa segunda fase negociada durante a primeira. euro news