Itaipu contribui fortemente para a transição energética do Brasil

Usina levou para o 2º Summit Iguassu Valley Latinomerica, que acontece em Foz do Iguaçu, ações voltadas para a sustentabilidade

Crédito: Kiko Sierich/Itaipu.

A Itaipu Binacional apresentou no 2º Summit Iguassu Valley Latinoamerica, nesta quinta-feira (13) à tarde, em Foz do Iguaçu, no painel Transição Energética, as ações da usina na promoção da energia verde e no desenvolvimento do turismo sustentável, entre outras iniciativas.

Representando o diretor-financeiro, André Pepitone da Nóbrega, o superintendente de Orçamento e Contabilidade (OC.DF), Paulo Bonamigo, reforçou que “a transição energética é mais do que trocar energia fóssil por limpa; é uma mudança ampla. Ela envolve transformações sociais, econômicas, políticas e culturais profundas.”

E descreveu que essas ações integradas trazem benefícios e oportunidades para todos. “Itaipu promove uma gestão holística e humanizada, conserva recursos hídricos, apoia comunidades e investe em tecnologia”, ressaltou.

Referência mundial em produção de energia limpa e renovável, com preservação ambiental e segurança hídrica, a usina demonstrou resultados principalmente de um de seus programas mais robusto, o Itaipu Mais que Energia, uma parceria com a Caixa Econômica Federal.

É por meio dele, entre outras iniciativas, que Itaipu desenvolve nos 399 municípios paranaenses e 35 do Mato Grosso do Sul ações nas áreas de saneamento ambiental, manejo de água e solo, energias renováveis e obras sociais.

Bonamigo informou que, desde quando a Itaipu mudou sua missão, em 2005, tem dado continuidade em projetos, atividades, fomentando as parcerias, a exemplo do Parque Tecnológico Itaipu, das entidades de turismo da cidade e da área de influência, para atingir esses desafios.

Hoje, a Itaipu é líder em conservação ambiental, práticas sustentáveis e governança participativa. “Nossos prêmios incluem ‘Água para a Vida’ da ONU e ‘Reserva da Biosfera da Mata Atlântica’ pela Unesco, para as áreas protegidas da Itaipu.”

E concluiu: “Itaipu é mais que energia: ela integra as iniciativas de transição energética para o desenvolvimento sustentável, visando à construção de um Brasil socialmente mais justo, ambientalmente equilibrado e economicamente viável”.

Em saneamento ambiental, a usina investiu, por exemplo, na infraestrutura de 170 Unidades de Valorização de Recicláveis, na redução da poluição da água e do solo ao evitar o despejo de resíduos nos aterros. Uma ação que também dá oportunidade de melhoria da renda e mais dignidade para os catadores, incentiva o associativismo e estimula a coleta seletiva nos municípios.

Já em energia fotovoltaica, a Itaipu investiu R$ 170 milhões, para 184 municípios usarem em edificações públicas, como hospitais e escolas. Além disso, a hidrelétrica investe também em biodigestores de pequeno porte em propriedades rurais, evitando a contaminação da água e do solo. Os benefícios vão desde a economia na conta de luz até a redução da poluição.

Entre outras frentes, a Binacional incentiva crianças e jovens vulneráveis a se desenvolverem em atividades com instituições em contraturno escolar, assim como reformas, melhorias e construção de mais escolas.

O apoio às comunidades inclui reconhecimento dos povos originários, com a construção de moradias e melhorias na infraestrutura para os indígenas, a promoção da cultura e resgate do artesanato como fonte de renda, melhorias na saúde, educação e nutrição; e apoio à agricultura sustentável (com assistência técnica, equipamentos e insumos). Nessa mesma linha, Itaipu ainda auxilia produtores e cooperativas a produzir de forma sustentável e melhorar a renda.

 

O painel foi mediado por Rodrigo Regis Galvão, da Alvarez & Marçal; James Spalding, presidente de Atome Paraguay; Ramiro Wahrhafting, da Fundação Araucária, e Guto Silva, da SEPL.

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