Jornalistas Ligiane Ciola e Silvia Calciolari analisam os boletins da COVID-19 e o comportamento dos brasileiros que se aglomeraram em praias, rios e lagos durante o feriado prolongado

Na nossa região, o péssimo exemplo veio de Porto Rico, onde 18 mil pessoas se aglomeraram à beira do rio. A pequena cidade de 2.500 habitantes foi invadida depois que o prefeito publicou um decreto liberando a entrada na avenida Beira Rio, nas rampas naúticas e nas "praias". Um documento do Ministério Público recomendando o fechamento imediato dos acessos fez com que o prefeito mudasse de idéia no sábado à noite (5); o primeiro cidadão mandou fechar os acessos mas na manhã de domingo voltou atrás e mandou a

O Feriado prolongado que começou na sexta-feira (4) e prossegue até esta segunda-feira, 7 de setembro trouxe à tona a total falta de consciência do brasileiro em relação à pandemia de coronavirus que já matou quase 127 mil brasileiros. Do norte ao sul do país, a população ignorou o empenho e os alertas dos profissionais de saúde, maiores vítimas da COVID-19, e invadiram praias, lagos, rios e piscinas. A maioria dos que ficaram em casa fizeram festas, churrascos e criaram aglomerações. 

Na nossa região, o péssimo exemplo veio de Porto Rico, onde 18 mil pessoas se aglomeraram à beira do rio. A pequena cidade de 2.500 habitantes foi invadida depois que o prefeito publicou um decreto liberando a entrada na avenida Beira Rio, nas rampas naúticas e nas “praias”. Um documento do Ministério Público recomendando o fechamento imediato dos acessos fez com que o prefeito mudasse de idéia no sábado à noite (5); o primeiro cidadão mandou fechar os acessos mas na manhã de domingo voltou atrás e mandou abrir de novo. Segundo ele, “fechar os acessos, rampas e praias só pioraria a situação, já que a cidade já estava tomada por uma população nove vezes maior do que o normal”. O resultado desse comportamento veremos nas estatísticas dos boletins e nos hospitais nos próximos 14 dias. Cidades pólos como Maringá e Paranavaí são as mais prejudicadas já que seus hospitais recebem infectados de toda a região norte e noroeste do Paraná.

Veja as imagens de Porto Rico neste domingo, 6 de setembro

Milhares de pessoas fazem fila para ingressar em Porto Rico

fonte: Facebook Clique Maringá

imagens mostram Muvuca total na beira do rio em Porto Rico neste domingo

fonte: facebook 

A jornalista Silvia Calciolari participa da rubrica “O QUE TEM EM O FATO?” e junto com Ligiane Ciola, analisa os números dos boletins de Maringá, a situação caótica em Londrina mostrada na matéria do Portal Rede Lume de Jornalistas e o comportamento de parte da população que foi a Porto Rico e que agora será responsável por novas ondas de contágios nos próximos 14 dias. 

Trator da prefeitura reabre acesso ao rio em Porto Rico

Enquanto a média de contágios e óbitos diminuem em todo o Brasil, Maringá, Londrina, Paranavaí e outras cidades do Paraná registram aumentos em relação ao mês anterior. Na cidade canção, a COVID já matou 15 maringaenses no mês de setembro e o total de óbitos chega a 116.  No mês de agosto morreram 47 pessoas, em julho foram 36. Quanto aos contágios, a cidade continua a bater recordes. Em maio foram 279, em junho 1.160, julho 2.047, agosto 2.474 e em apenas seis dias de setembro 509 pessoas já se contagiaram. A média diária de contágios continua a subir, no mês passado 65 pessoas se contagiaram por dia, em setembro a média já é de 87. 

* CUIDADO: COVID já matou 15 maringaenses no mês de setembro. Total de óbitos chega a 116

* Londrina vive o pior momento da pandemia. Por Nelson Bortolin da Rede Lume de Jornalistas

* VEJA A AGLOMERAÇÃO EM PORTO RICO: Prefeito volta atrás e reabre acessos à avenida e rampas naúticas

OUÇA A ENTREVISTA DE LUCIANA PEÑA COM O PREFEITO DE PORTO RICO

Veja as imagens de sábado (05/09) em Porto Rico

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