Nunca houve um mês como julho passado, pelo menos não em termos de temperaturas. Foi o mês mais quente de sempre desde que há registos, anunciou o serviço europeu de monitorização Copernicus, e os números estão aí para o provar.
A temperatura média foi 0,33°C mais elevada do que os 16,63°C sentidos em julho de 2019, que possuía o anterior recorde, e 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.
Um cenário que levou António Guterres, o secretário-geral da ONU, a declarar que a Humanidade já não enfrenta o aquecimento global mas sim a “ebulição mundial”.
A temperatura dos oceanos também suplantou em julho tudo o que já foi visto: uma média de 20,96°C.
A diretora-adjunta do Copernicus, Samantha Burgess, afirma que estes recordes “têm consequências desastrosas para as pessoas e para o planeta, expostos a eventos extremos cada vez mais frequentes e intensos”.
Afinal, incêndios, secas, canículas, cheias – muitas vezes produzindo vítimas mortais – preenchem diariamente a atualidade. E 2023 ainda não chegou ao fim. euro news