LOTE 4: “Leilão do pedágio da região de Maringá será no 2º semestre”, afirma Sandro Alex

"Queremos um leilão robusto onde quem vai ganhar na disputa é o usuário", disse o secretário estadual de Infraestrutura que participou na manhã desta sexta-feira, 31, da primeira reunião de 2025 da Amusep

Na foto de OFATOMARINGA.COM, da direita para a esquerda o secretário estadual de Infraestrutura - Sandro Alex, a prefeita de Mandaguari e presidente da Amusep Ivonéia Furtado e o prefeito de Maringá Silvio Barros

A tarifa do lote 4 do pedágio que afeta Maringá e sua região foi tema central do encontro entre os trinta prefeitos da Amusep e o secretário estadual de Infraestrutura Sandro Alex. Ele visitou a cidade na manhã desta sexta-feira, 31, e participou da primeira reunião do ano da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense. Sandro Alex disse que o Leilão deve mesmo acontecer no segundo semestre. Há quem diga que não sai antes de novembro, mas o secretário espera que aconteça pelo menos em setembro. Entre as dificuldades elencadas pelo titular da Infraestrutura do Estado, está O FATO que o projeto ainda não foi apreciado pelo Tribunal de Contas, e isso deve acontecer até o final de maio.

“Nosso objetivo era realizar o leilão do lote 4 ainda no primeiro semestre, mas além da questão da apreciação do TC, há também a questão do calendário de agendamentos da Bolsa de Valores de São Paulo. No ano passado fizemos quatro leilões na Bovespa e esse ano muitos estados também estão confiando seus leilões àquela instituição”, argumenta o secretário.

Para Sandro Alex além das tarifas mais baixas, o grande diferencial da próxima concessão serão as contrapartidas. Ele informa que as concessionárias terão que realizar mais de R$ 60 bilhões em obras como construções de viadutos e duplicações em todo o estado.

Durante o encontro de Sandro Alex com os prefeitos, o deputado estadual Evandro Araújo (PSD) lembrou que o desconto obtido na B3 para as tarifa do lote 6 foi decepcionante. O lote 6 foi leiloado no mês de dezembro na Bovespa, teve pouca concorrência e acabou obtendo desconto de apenas 0,08%. O desconto foi limitado ao lance mínimo apresentado pela EPR, pois não houve concorrência. 

“Confesso que a falta de concorrência no último leilão nos deixou assustados, e nós esperamos que o leilão do lote 4 atraia muitas empresas porque o desconto precisa ser muito melhor do que os 0,08% que o lote 6 conseguiu”, disse o deputado ao secretário. Evandro também pediu que o Governo ofereça garantias ás cidades que os moradores de cidades que são cortadas por rodovias e que tem estradas vicinais e rurais não serão afetados pela tarifa do pedágio e que nesse sentido é preciso ter uma atenção especial ao sistema *Free-Flow que deverár ser implantado com as novas concessões.

O pedágio Free Flow, também conhecido como Fluxo Livre, é um sistema de cobrança de pedágio que não exige que o motorista pare para pagar. O motorista passa por um pórtico com um sensor que detecta a passagem do veículo Se o motorista tiver um tag, o valor é debitado automaticamente