O presidente francês iniciou, esta terça-feira, uma visita de dois dias aos Países Baixos, na qual se espera que esclareça as declarações polémicas efetuadas na viagem à China. Em entrevista ao jornal Les Echos, Macron tornou a defender a “autonomia estratégica” da União Europeia em relação aos Estados Unidos, sem seguir os interesses alheios na questão de Taiwan.
Washington reagiu de forma contida. “Existe muita cooperação bilateral fantástica apenas entre os Estados Unidos e a França. Estamos focados nisso. Estamos focados em garantir que juntos estamos a atingir os requisitos de segurança nacional dos nossos povos”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.
A posição de Macron foi, entretanto, reforçada pelo ministro da Economia francês. Bruno Le Maire disse que o facto de a União Europeia ser aliada dos Estados Unidos, não significa que deva ser contra a China.
Horas depois de o chefe de Estado francês ter terminado a visita à China, Pequim anunciou três dias de exercícios militares em redor de Taiwan, incluindo um “cerco total da ilha”. Esta foi a resposta à reunião da presidente de Taiwan com o líder da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. euronews